Luis Filipe Menezes
Luís Filipe Menezes
Já li na blogosfera chamarem-lhe o Peter com pernas mas a mim ocorreu-me que também lhe assentaria bem o Fernando Chalana da política porque a vitimação parece ser o que resta perante as derrotas que a vida, tanto na política como no futebol, sempre reserva aos protagonistas especialmente quando eles não estão à altura dos lugares que ocupam.
O Chalana, quando a sua equipa sofre 5 golos na segunda parte de um desafio em que chega ao intervalo a ganhar por 2 a 0 o que tem de mais importante para dizer é que um seu jogador foi agarrado pela camisola e, portanto, seria penalty que ficou por marcar…
Luís Filipe Menezes que há meia dúzia de dias não sairia de Presidente do PSD nem à bomba surpreende o país anunciando o abandono do lugar porque os “barões” do Partido não param de o provocar e criar-lhe dificuldades de toda a espécie que lhe esgotaram por completo a paciência e, portanto, chega, basta!
O Chalana não se lembrou de apontar à sua equipa a desorientação dos seus jogadores, o cansaço físico patente em alguns deles, o mérito e alguma sorte do adversário.
Da mesma maneira, Meneses também se esqueceu de referir as sondagens que não lhe abriam quaisquer expectativas de vitória ou a falta de um discurso com propostas sérias e coerentes que pudessem representar soluções políticas alternativas às do governo.
A vitimação é o refúgio dos incompetentes e infelizmente ela é recorrente na nossa classe política. Ainda não há muito tempo um outro nosso político nas funções de 1º Ministro se equiparava a um bebé a quem, no berço, todos batiam.
Mas Menezes, no desespero da sua decisão para tentar salvar o seu ego afirma com toda a convicção que, face aos apoios que lhe chegam de todo o lado, nomeadamente, através do telemóvel, ele é o preferido das bases e qualquer outro que lhe venha a suceder será sempre uma escolha de 2ª porque ele é o preferido do Partido… o que não está é para aturar os notáveis e, por isso, não se recandidata mas fica como vigilante e defensor das bases.
Pobre do nosso país se entregasse o seu destino a um homem como este cuja falta de convicção o leva a fugir das suas responsabilidades porque não aceita contrariedades deste género como se elas se pudessem equiparar às enormes dificuldades da governação de um país e ainda por cima num mundo em crise.
Luís Filipe Menezes tinha o desejo de ser Presidente do PSD e futuro 1º Ministro de Portugal mas nunca se questionou se tinha para o cargo vocação e competência porque a ambição lhe toldou sempre o discernimento.
Poderia, ao menos, ter-se rodeado de pessoas que lhe suprissem as deficiências e limitações mas a soberba, a prosápia e o pouco respeito que tem pelo Partido e pelo País fê-lo buscar apoios em homens controversos e polémicos como Ângelo Correia que em tempos, como Ministro, proporcionou ao país aquele espectáculo indecoroso de polícias em guerra com polícias no Terreiro do Paço e, pior ainda, sem carácter com provas dadas, como esse Rui Gomes da Silva e ainda uma desconhecida nulidade política que mais parece uma personagem arrancada de uma telenovela latino americana e que dá pelo nome de Ribau.
Perante tudo isto os cidadãos interrogam-se, preocupados, sobre a qualidade das pessoas que no nosso país se disponibilizam para a política pois a sua qualidade não pára de baixar desde o 25 de Abril.
Esta gente, perdoem-me um eventual exagero, nem para secretários serviriam de um Freitas de Amaral, Sá Carneiro, Mário Soares, Almeida Santos, Magalhães Mota, etc…
Neste momento, sem dúvida, é o Partido do Governo que, não obstante todas as dificuldades e sacrifícios impostos, oferece garantias de seriedade e credibilidade para além que se apresenta como um corpo coeso sob uma liderança perfeitamente clara e onde as clivagens são conhecidas e não criam instabilidade.
É evidente que esta crise do PSD vai ter um desfecho que, dificilmente, poderá deixar as coisas piores do que estavam, mas sendo pouco previsível a derrota de Sócrates dentro de um ano será que, mais uma vez, vai prevalecer o calculismo dos mais capazes para quem a jogo político só vale quando é para ganhar.
Já li na blogosfera chamarem-lhe o Peter com pernas mas a mim ocorreu-me que também lhe assentaria bem o Fernando Chalana da política porque a vitimação parece ser o que resta perante as derrotas que a vida, tanto na política como no futebol, sempre reserva aos protagonistas especialmente quando eles não estão à altura dos lugares que ocupam.
O Chalana, quando a sua equipa sofre 5 golos na segunda parte de um desafio em que chega ao intervalo a ganhar por 2 a 0 o que tem de mais importante para dizer é que um seu jogador foi agarrado pela camisola e, portanto, seria penalty que ficou por marcar…
Luís Filipe Menezes que há meia dúzia de dias não sairia de Presidente do PSD nem à bomba surpreende o país anunciando o abandono do lugar porque os “barões” do Partido não param de o provocar e criar-lhe dificuldades de toda a espécie que lhe esgotaram por completo a paciência e, portanto, chega, basta!
O Chalana não se lembrou de apontar à sua equipa a desorientação dos seus jogadores, o cansaço físico patente em alguns deles, o mérito e alguma sorte do adversário.
Da mesma maneira, Meneses também se esqueceu de referir as sondagens que não lhe abriam quaisquer expectativas de vitória ou a falta de um discurso com propostas sérias e coerentes que pudessem representar soluções políticas alternativas às do governo.
A vitimação é o refúgio dos incompetentes e infelizmente ela é recorrente na nossa classe política. Ainda não há muito tempo um outro nosso político nas funções de 1º Ministro se equiparava a um bebé a quem, no berço, todos batiam.
Mas Menezes, no desespero da sua decisão para tentar salvar o seu ego afirma com toda a convicção que, face aos apoios que lhe chegam de todo o lado, nomeadamente, através do telemóvel, ele é o preferido das bases e qualquer outro que lhe venha a suceder será sempre uma escolha de 2ª porque ele é o preferido do Partido… o que não está é para aturar os notáveis e, por isso, não se recandidata mas fica como vigilante e defensor das bases.
Pobre do nosso país se entregasse o seu destino a um homem como este cuja falta de convicção o leva a fugir das suas responsabilidades porque não aceita contrariedades deste género como se elas se pudessem equiparar às enormes dificuldades da governação de um país e ainda por cima num mundo em crise.
Luís Filipe Menezes tinha o desejo de ser Presidente do PSD e futuro 1º Ministro de Portugal mas nunca se questionou se tinha para o cargo vocação e competência porque a ambição lhe toldou sempre o discernimento.
Poderia, ao menos, ter-se rodeado de pessoas que lhe suprissem as deficiências e limitações mas a soberba, a prosápia e o pouco respeito que tem pelo Partido e pelo País fê-lo buscar apoios em homens controversos e polémicos como Ângelo Correia que em tempos, como Ministro, proporcionou ao país aquele espectáculo indecoroso de polícias em guerra com polícias no Terreiro do Paço e, pior ainda, sem carácter com provas dadas, como esse Rui Gomes da Silva e ainda uma desconhecida nulidade política que mais parece uma personagem arrancada de uma telenovela latino americana e que dá pelo nome de Ribau.
Perante tudo isto os cidadãos interrogam-se, preocupados, sobre a qualidade das pessoas que no nosso país se disponibilizam para a política pois a sua qualidade não pára de baixar desde o 25 de Abril.
Esta gente, perdoem-me um eventual exagero, nem para secretários serviriam de um Freitas de Amaral, Sá Carneiro, Mário Soares, Almeida Santos, Magalhães Mota, etc…
Neste momento, sem dúvida, é o Partido do Governo que, não obstante todas as dificuldades e sacrifícios impostos, oferece garantias de seriedade e credibilidade para além que se apresenta como um corpo coeso sob uma liderança perfeitamente clara e onde as clivagens são conhecidas e não criam instabilidade.
É evidente que esta crise do PSD vai ter um desfecho que, dificilmente, poderá deixar as coisas piores do que estavam, mas sendo pouco previsível a derrota de Sócrates dentro de um ano será que, mais uma vez, vai prevalecer o calculismo dos mais capazes para quem a jogo político só vale quando é para ganhar.
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