“Provavelmente, Deus não Existe”
Cartazes com esta frase poderão circular por toda a cidade de Londres, em Janeiro, segundo a BBC.
A frase completa é:
“Provavelmente, Deus não existe. Agora pare de se preocupar e goze a vida.”
Esta campanha pelo ateísmo é promovida pela British Humanist Association e tem o apoio académico de Richard Dawkins, biólogo Darwinista, em quem tão profusamente nos temos baseado para alimentar este blog.
O objectivo da campanha é “promover o ateísmo na Grã-Bretanha, encorajar mais ateístas a assumirem publicamente a sua posição e elevar o moral das pessoas a caminho do trabalho”.
“Vemos tantas campanhas com cartazes que divulgam a salvação através de Jesus ou que ameaçam com condenação eterna…que tenho a certeza que esta será encarada como um sopro de ar fresco”, disse Hanne Stinson, presidente da BHA, “Se fizer as pessoas sorrirem, além de pensarem melhor”.
A BHA também estuda a possibilidade de estender esta campanha a outras cidades, incluindo Birmingham e Manchester em Inglaterra e Edimburgo, na Escócia.
A campanha está a ser um sucesso, mesmo antes de estar na rua o provocador slogan. Os organizadores conseguiram angariar cinco vezes os fundos de que necessitavam para porem em marcha a campanha.
O objectivo inicial era conseguir 7.000 euros para imprimirem os cartazes a serem colocados com o slogan em trinta autocarros durante um mês do distrito londrino de Westminster, porém, já foram obtidos mais de 35.000 em donativos particulares e de empresas.
Quem idealizou a campanha foi a jornalista Ariane Sherine que sugeriu, em Junho, num Blog do The Guardian “Fazer uma campanha em autocarros com uma mensagem tranquilizadora sobre o ateísmo”como “boa forma de contra atacar as mensagens de organizações religiosas que ameaçam o s cristãos com o inferno”.
“ A nossa mensagem é divertida, mas tem um fundo sério: nós, ateus queremos um país, uma escola e o governo laico. O importante apoio que a nossa campanha já recebeu mostra que muitas pessoas estão de acordo com estas ideias”.
Os líderes religiosos britânicos responderam favoravelmente a esta iniciativa. A Igreja de Inglaterra declarou que defenderá o direito de qualquer grupo que represente uma posição religiosa ou filosófica a promover as suas ideias através dos canais apropriados, embora salientando que as crenças cristãs nada têm a ver com preocupações ou com o desfrutar a vida.
A Igreja Metodista Britânica considera, por seu lado, “positivo o contínuo interesse” que autores como Dawkins dedicam aos temas relacionados com Deus.
Richard Dawkins formulou o seguinte comentário:
“A religião está acostumada a usufruir de benefícios tributários, respeito não merecido, o direito de não ser ofendida e o direito de fazer lavagem cerebral às crianças”.
“Mesmo nos autocarros, ninguém pensa duas vezes quando vê um slogan religioso.
Esta campanha fará com que as pessoas pensem – e pensar é um anátema perante a religião” completou.
Eu pergunto a mim próprio se seria possível que autocarros com um slogan destes, muito bem concebido, de resto, poderiam circular nas ruas de Lisboa…
A frase completa é:
“Provavelmente, Deus não existe. Agora pare de se preocupar e goze a vida.”
Esta campanha pelo ateísmo é promovida pela British Humanist Association e tem o apoio académico de Richard Dawkins, biólogo Darwinista, em quem tão profusamente nos temos baseado para alimentar este blog.
O objectivo da campanha é “promover o ateísmo na Grã-Bretanha, encorajar mais ateístas a assumirem publicamente a sua posição e elevar o moral das pessoas a caminho do trabalho”.
“Vemos tantas campanhas com cartazes que divulgam a salvação através de Jesus ou que ameaçam com condenação eterna…que tenho a certeza que esta será encarada como um sopro de ar fresco”, disse Hanne Stinson, presidente da BHA, “Se fizer as pessoas sorrirem, além de pensarem melhor”.
A BHA também estuda a possibilidade de estender esta campanha a outras cidades, incluindo Birmingham e Manchester em Inglaterra e Edimburgo, na Escócia.
A campanha está a ser um sucesso, mesmo antes de estar na rua o provocador slogan. Os organizadores conseguiram angariar cinco vezes os fundos de que necessitavam para porem em marcha a campanha.
O objectivo inicial era conseguir 7.000 euros para imprimirem os cartazes a serem colocados com o slogan em trinta autocarros durante um mês do distrito londrino de Westminster, porém, já foram obtidos mais de 35.000 em donativos particulares e de empresas.
Quem idealizou a campanha foi a jornalista Ariane Sherine que sugeriu, em Junho, num Blog do The Guardian “Fazer uma campanha em autocarros com uma mensagem tranquilizadora sobre o ateísmo”como “boa forma de contra atacar as mensagens de organizações religiosas que ameaçam o s cristãos com o inferno”.
“ A nossa mensagem é divertida, mas tem um fundo sério: nós, ateus queremos um país, uma escola e o governo laico. O importante apoio que a nossa campanha já recebeu mostra que muitas pessoas estão de acordo com estas ideias”.
Os líderes religiosos britânicos responderam favoravelmente a esta iniciativa. A Igreja de Inglaterra declarou que defenderá o direito de qualquer grupo que represente uma posição religiosa ou filosófica a promover as suas ideias através dos canais apropriados, embora salientando que as crenças cristãs nada têm a ver com preocupações ou com o desfrutar a vida.
A Igreja Metodista Britânica considera, por seu lado, “positivo o contínuo interesse” que autores como Dawkins dedicam aos temas relacionados com Deus.
Richard Dawkins formulou o seguinte comentário:
“A religião está acostumada a usufruir de benefícios tributários, respeito não merecido, o direito de não ser ofendida e o direito de fazer lavagem cerebral às crianças”.
“Mesmo nos autocarros, ninguém pensa duas vezes quando vê um slogan religioso.
Esta campanha fará com que as pessoas pensem – e pensar é um anátema perante a religião” completou.
Eu pergunto a mim próprio se seria possível que autocarros com um slogan destes, muito bem concebido, de resto, poderiam circular nas ruas de Lisboa…
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