MANUEL PINHO
Vi em directo e, num primeiro momento, por distracção minha, pensei presenciar uma cena vulgar de um baile do entrudo mas os papelinhos e as serpentinas não apareceram vindas do lado contrário e, reparando melhor, aquilo era mesmo o hemiciclo da Assembleia da República no dia do Debate do Estado da Nação.
Mas então, que aconteceu?
Como pode um ministro, em plena sessão, quando o chefe do governo debate com a oposição em luta renhida de “bola cá, bola lá”, chamar por gestos bem explícitos, cornudo ao deputado do PCP Bernardino Soares?
De que espécie de consistência emocional é este homem dotado?
Que mecanismos de controle tem sobre ele próprio para incorrer num disparate daqueles?
As gafes verbais de Manuel Pinho já eram conhecidas, os seus argumentos e explicações primárias e inconvenientes, foram salpicando o seu mandato de ministro que decidiu encerrar agora com “chave d’ouro” empalitando o “oponente”, em gíria tauromáquica.
Uma nota de boa disposição, mesmo em momentos solenes como é o debate da Nação, não tem mal nenhum: descomprime, alegra, baixa a tensão, mas nem todo o bom humor deste mundo e do outro, de acordo com os nossos padrões actuais, poderia justificar a atitude de Manuel Pinho.
Pior ainda, é que o senhor, interpelado sobre a ocorrência de que tinha sido o autor afirmou, com toda a ingenuidade dos seus olhinhos marotos que não via razão nenhuma para pedir a demissão.
Claro que, no futuro, quando se fizer referência o Dr. Manuel Pinho, que foi ministro da Economia e da Inovação do governo de maioria de Sócrates, não irão dizer, pelo menos em primeiro lugar, que foi o ministro que inspirou o programa tecnológico, colocou em andamento a construção das barragens em falta no nosso país, deu vida às eólicas para aproveitar as fontes de energia renováveis e diminuir, assim, a extrema dependência do petróleo com impacto terrível na nossa dívida ao exterior.
Muito menos, será lembrado pela sua enorme capacidade de trabalho ou pelo seu empenho e voluntarismo para salvar da falência empresas importantes do país.
Em tempos, falava-se muito em governos sombra. Foi pena que Manuel Pinho não tivesse sido capaz de se manter na sombra ou tivesse recrutado demasiado tarde um assessor para cuidar da sua imagem.
Mas estamos no fim da legislatura, nada está perdido, amanhã é um novo dia e o país vai sobreviver.
Sócrates perdoou-lhe. À noite levou-o a jantar com António Costa.
Mas então, que aconteceu?
Como pode um ministro, em plena sessão, quando o chefe do governo debate com a oposição em luta renhida de “bola cá, bola lá”, chamar por gestos bem explícitos, cornudo ao deputado do PCP Bernardino Soares?
De que espécie de consistência emocional é este homem dotado?
Que mecanismos de controle tem sobre ele próprio para incorrer num disparate daqueles?
As gafes verbais de Manuel Pinho já eram conhecidas, os seus argumentos e explicações primárias e inconvenientes, foram salpicando o seu mandato de ministro que decidiu encerrar agora com “chave d’ouro” empalitando o “oponente”, em gíria tauromáquica.
Uma nota de boa disposição, mesmo em momentos solenes como é o debate da Nação, não tem mal nenhum: descomprime, alegra, baixa a tensão, mas nem todo o bom humor deste mundo e do outro, de acordo com os nossos padrões actuais, poderia justificar a atitude de Manuel Pinho.
Pior ainda, é que o senhor, interpelado sobre a ocorrência de que tinha sido o autor afirmou, com toda a ingenuidade dos seus olhinhos marotos que não via razão nenhuma para pedir a demissão.
Claro que, no futuro, quando se fizer referência o Dr. Manuel Pinho, que foi ministro da Economia e da Inovação do governo de maioria de Sócrates, não irão dizer, pelo menos em primeiro lugar, que foi o ministro que inspirou o programa tecnológico, colocou em andamento a construção das barragens em falta no nosso país, deu vida às eólicas para aproveitar as fontes de energia renováveis e diminuir, assim, a extrema dependência do petróleo com impacto terrível na nossa dívida ao exterior.
Muito menos, será lembrado pela sua enorme capacidade de trabalho ou pelo seu empenho e voluntarismo para salvar da falência empresas importantes do país.
Em tempos, falava-se muito em governos sombra. Foi pena que Manuel Pinho não tivesse sido capaz de se manter na sombra ou tivesse recrutado demasiado tarde um assessor para cuidar da sua imagem.
Mas estamos no fim da legislatura, nada está perdido, amanhã é um novo dia e o país vai sobreviver.
Sócrates perdoou-lhe. À noite levou-o a jantar com António Costa.
...Também, logo com o Bernardino do PCP, que tece elogios ao regime esquizofrénico e psicopata da Coreia do Norte, o do "amado líder"...!!!
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