ENTREVISTAS FICCIONADAS
COM JESUS CRISTO
ENTREVISTA Nº 30Tema – Curou enfermos?
Raquel – Os nossos microfones estão hoje em Cafarnaum. Nas nossas costas aquela que foi a casa de Simão Pedro, próximo do embocadouro, junto ao lago da Galileia e connosco, mais uma vez, Jesus Cristo, em entrevista exclusiva. Boas vindas, mestre.
Jesus – Para ti também, Raquel. Eu recordo-te que…
Raquel – Sim, já sei, não quer que lhe chame mestre. Desculpe-me, mais uma vez. Enfim, J. Cristo, alguns ouvintes insistem para que te pergunte sobre os milagres realizados pelo senhor.
Jesus – Quais milagres?
Raquel – Se contam bem, os Evangelhos narram até 41 seus, a maioria cura de enfermidades. Minha pergunta é: trata-se de enfermidades físicas incuráveis ou de doenças psicossomáticas?
Jesus – Doenças…?
Raquel – Quero dizer enfermidades da mente, psicológicas… Por exemplo, uma cegueira por histeria… os olhos não estavam danificados mas a pessoa não vê depois de sofrer um trauma… As suas curas foram deste tipo?
Jesus – Não sei. Repara no que se passou um dia. Eu estava falando, precisamente aqui, em casa de Pedro. Havia demasiada gente e uns rapazes, como não podiam chegar até onde eu estava, abriram um buraco no teto, imagina tu.
Raquel – Queriam escutar o senhor, certamente.
Jesus – Não, eles traziam um familiar paralítico… e baixaram-no do teto com a maca e tudo… toda a gente se alvoraçou.
Raquel – E o senhor, que fez?
Jesus – Eu conversei um pouco com o doente, ele me contou as mil desgraças da sua vida e a última de todas que não podia andar.
Jesus – Eu olhei para ele fixamente um bom bocado. E creio que o olhei por dentro. Dei-lhe ânimo e disse: levanta-te e anda.
Raquel – E o paralítico se levantou?
Jesus – Sim, endireitou-se, sentiu que as suas pernas o sustinham… e começou a andar.
Raquel – Um milagre?
Jesus – Não sei.
Raquel – Como não sabe?
Jesus – Que eu não sei se seria um milagre. No meu tempo conheci pessoas, mulheres principalmente, que acalentavam os doentes com as suas palavras, com as suas mãos. Vi-as fazer coisas maiores do que eu fiz naquele dia.
Raquel – Mas houve mais dias. Ao senhor traziam-lhe entrevados, cegos, surdos… que lhes fazia?
Jesus – O mesmo. Olhava-os por dentro, dava-lhes confiança nas suas próprias forças… e muitos curavam-se.
Raquel – O que hoje chamaríamos de terapia de grupo.
Jesus – Na verdade não sei como se chama isso, Raquel… mas curavam-se.
Raquel – O senhor pensava que eram milagres?
Jesus – Eu pensava que eram sinais de amor de Deus para com os mais pobres. Sinais, compreendes? Sinais…
Raquel – Mas não fez nenhum milagre, milagre-milagre.
Jesus – E quais seriam esses milagres- milagres?
Raquel – Não sei…que um morto se levante, a um maneta lhe crescessem braços, que a outro sem pés, lhe nasçam pés.
Jesus – Mas que dizes Raquel? Para Deus nada é impossível. Mas ele não faz coisas raras. Ele não muda as regras no meio do jogo…
Raquel – Espere aqui…
Jesus – Quem são esses que vêm aí?
Raquel – Parecem-me da concorrência. São repórteres de outras emissoras. Uma pausa comercial e em seguida regressamos. Sou Raquel Perez, Emissoras Latinas, Cafarnaum.
Jesus – Para ti também, Raquel. Eu recordo-te que…
Raquel – Sim, já sei, não quer que lhe chame mestre. Desculpe-me, mais uma vez. Enfim, J. Cristo, alguns ouvintes insistem para que te pergunte sobre os milagres realizados pelo senhor.
Jesus – Quais milagres?
Raquel – Se contam bem, os Evangelhos narram até 41 seus, a maioria cura de enfermidades. Minha pergunta é: trata-se de enfermidades físicas incuráveis ou de doenças psicossomáticas?
Jesus – Doenças…?
Raquel – Quero dizer enfermidades da mente, psicológicas… Por exemplo, uma cegueira por histeria… os olhos não estavam danificados mas a pessoa não vê depois de sofrer um trauma… As suas curas foram deste tipo?
Jesus – Não sei. Repara no que se passou um dia. Eu estava falando, precisamente aqui, em casa de Pedro. Havia demasiada gente e uns rapazes, como não podiam chegar até onde eu estava, abriram um buraco no teto, imagina tu.
Raquel – Queriam escutar o senhor, certamente.
Jesus – Não, eles traziam um familiar paralítico… e baixaram-no do teto com a maca e tudo… toda a gente se alvoraçou.
Raquel – E o senhor, que fez?
Jesus – Eu conversei um pouco com o doente, ele me contou as mil desgraças da sua vida e a última de todas que não podia andar.
Jesus – Eu olhei para ele fixamente um bom bocado. E creio que o olhei por dentro. Dei-lhe ânimo e disse: levanta-te e anda.
Raquel – E o paralítico se levantou?
Jesus – Sim, endireitou-se, sentiu que as suas pernas o sustinham… e começou a andar.
Raquel – Um milagre?
Jesus – Não sei.
Raquel – Como não sabe?
Jesus – Que eu não sei se seria um milagre. No meu tempo conheci pessoas, mulheres principalmente, que acalentavam os doentes com as suas palavras, com as suas mãos. Vi-as fazer coisas maiores do que eu fiz naquele dia.
Raquel – Mas houve mais dias. Ao senhor traziam-lhe entrevados, cegos, surdos… que lhes fazia?
Jesus – O mesmo. Olhava-os por dentro, dava-lhes confiança nas suas próprias forças… e muitos curavam-se.
Raquel – O que hoje chamaríamos de terapia de grupo.
Jesus – Na verdade não sei como se chama isso, Raquel… mas curavam-se.
Raquel – O senhor pensava que eram milagres?
Jesus – Eu pensava que eram sinais de amor de Deus para com os mais pobres. Sinais, compreendes? Sinais…
Raquel – Mas não fez nenhum milagre, milagre-milagre.
Jesus – E quais seriam esses milagres- milagres?
Raquel – Não sei…que um morto se levante, a um maneta lhe crescessem braços, que a outro sem pés, lhe nasçam pés.
Jesus – Mas que dizes Raquel? Para Deus nada é impossível. Mas ele não faz coisas raras. Ele não muda as regras no meio do jogo…
Raquel – Espere aqui…
Jesus – Quem são esses que vêm aí?
Raquel – Parecem-me da concorrência. São repórteres de outras emissoras. Uma pausa comercial e em seguida regressamos. Sou Raquel Perez, Emissoras Latinas, Cafarnaum.
NOTA
Dizia Jesus que “a fé move montanhas” mas o que Jesus não sabia é que a fé movia uma substância chamada “endorfinas”, descobertas em 1975, e que funcionam como morfina natural que acalma a dor e faz sentir melhoras. Uma descarga de “endorfinas” pode fazer com que um doente se levante, recobre a vista, se cure. O Dr. Nicanor Arriola, ortopedista muito conhecido em Iquiros, Perú, relata a seguinte experiência:
Dizia Jesus que “a fé move montanhas” mas o que Jesus não sabia é que a fé movia uma substância chamada “endorfinas”, descobertas em 1975, e que funcionam como morfina natural que acalma a dor e faz sentir melhoras. Uma descarga de “endorfinas” pode fazer com que um doente se levante, recobre a vista, se cure. O Dr. Nicanor Arriola, ortopedista muito conhecido em Iquiros, Perú, relata a seguinte experiência:
- "Um dia um ancião, em cadeira de rodas, entrou no meu copnsultório com a sua família. Examinei-lhe os músculos e concluí que não tinha nada, sofria de uma "parelesia histérica". Então, recordando o que fazia Jesus, levantei-me, pus-me diante dele e com uma voz de autoridade e ternura disse-lhe: levanta-te e anda! e o ancião pôs-se de pé e cambaleante, caminhou até mim. A família considerou um milagre."
O nosso corpo é a melhor farmácia que temos, reage às doenças e produz as substâncias curativas que necessitamos. O milagre somos nós próprios que os fazemos.
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