CONSIDERAÇÕES
ADICIONAIS
SOBRE O
TEMA DA
HOMOSSEXUALIDADE (1)
Nem Sempre Foi Assim… - O historiador dos E.U.A, John Boswell, que dirigiu o Departamento de História da Universidade de Yale, escreveu em 1994 o livro “As Bodas dos Semelhantes”. Depois de uma investigação de 12 anos, encontrou documentos da igreja Cristã dos séculos VI a XIII que contêm a liturgia com a qual se celebravam as uniões eróticas entre os homens.
Boswell procurou nas grandes bibliotecas da Europa, incluindo a do Vaticano, e encontrou dezenas de manuscritos originais, com orações, gestos, salmos e cerimonial que se praticavam nas bênçãos do amor homossexual celebradas nas igrejas e oficiadas por sacerdotes.
Só a partir do Concílio de Letrão, 1215, é que se estabeleceu que a relação heterossexual era a única legítima e é a partir do século XIV que na Europa se começa a desenvolver a obsessão homofóbica considerando a homossexualidade o mais degradante dos pecados.
Boswell observou páginas arrancadas ou mutiladas posteriormente com o objectivo de esconder o que até então era visto com naturalidade e se celebrava com apoio religioso.
Acto Contra-Natura – “contra-natura” mas muito presente na natureza. O Museu de História Natural de Oslo abriu em 2006 uma surpreendente Exposição sobre Homossexualidade entre animais. Com fotos e filmes foram mostrados esses comportamentos e o zoólogo Meter Bockman, um dos organizadores da exposição, explicou que os cientistas observaram comportamentos homossexuais em 1.500 espécies de animais entre as quais, girafas, baleias, macacos, cães, gatos, polvos, flamingos, etc… o que permite concluir que a homossexualidade é uma realidade natural e frequente.
Estes comportamentos verificam-se nos animais em liberdade, no seu ambiente, assinalando-se que há casais gays de aves e mamíferos que duram juntas uma vida inteira. Em algumas colónias de pinguins a frequência de casais gays é de um em dez, semelhante ao que se observa entre humanos. No caso dos chimpanzés bonobos toda a espécie é bissexual e entre os peixes encontramos transsexuais e travestis.
Em conclusão, Bockman afirma que a ideia de que o sexo serve apenas para a reprodução não está certa nem sequer entre os animais, para os quais a relação sexual, tal como para os humanos, é mais um assunto de prazer e inter-acção do que de reprodução.
Com esta exposição os seus organizadores pretenderam rebater cientificamente todos os argumentos e juízos homofóbicos que qualificam o comportamento homossexual como uma perversão “contra-natura” contra a Natureza.
ADICIONAIS
SOBRE O
TEMA DA
HOMOSSEXUALIDADE (1)
Nem Sempre Foi Assim… - O historiador dos E.U.A, John Boswell, que dirigiu o Departamento de História da Universidade de Yale, escreveu em 1994 o livro “As Bodas dos Semelhantes”. Depois de uma investigação de 12 anos, encontrou documentos da igreja Cristã dos séculos VI a XIII que contêm a liturgia com a qual se celebravam as uniões eróticas entre os homens.
Boswell procurou nas grandes bibliotecas da Europa, incluindo a do Vaticano, e encontrou dezenas de manuscritos originais, com orações, gestos, salmos e cerimonial que se praticavam nas bênçãos do amor homossexual celebradas nas igrejas e oficiadas por sacerdotes.
Só a partir do Concílio de Letrão, 1215, é que se estabeleceu que a relação heterossexual era a única legítima e é a partir do século XIV que na Europa se começa a desenvolver a obsessão homofóbica considerando a homossexualidade o mais degradante dos pecados.
Boswell observou páginas arrancadas ou mutiladas posteriormente com o objectivo de esconder o que até então era visto com naturalidade e se celebrava com apoio religioso.
Acto Contra-Natura – “contra-natura” mas muito presente na natureza. O Museu de História Natural de Oslo abriu em 2006 uma surpreendente Exposição sobre Homossexualidade entre animais. Com fotos e filmes foram mostrados esses comportamentos e o zoólogo Meter Bockman, um dos organizadores da exposição, explicou que os cientistas observaram comportamentos homossexuais em 1.500 espécies de animais entre as quais, girafas, baleias, macacos, cães, gatos, polvos, flamingos, etc… o que permite concluir que a homossexualidade é uma realidade natural e frequente.
Estes comportamentos verificam-se nos animais em liberdade, no seu ambiente, assinalando-se que há casais gays de aves e mamíferos que duram juntas uma vida inteira. Em algumas colónias de pinguins a frequência de casais gays é de um em dez, semelhante ao que se observa entre humanos. No caso dos chimpanzés bonobos toda a espécie é bissexual e entre os peixes encontramos transsexuais e travestis.
Em conclusão, Bockman afirma que a ideia de que o sexo serve apenas para a reprodução não está certa nem sequer entre os animais, para os quais a relação sexual, tal como para os humanos, é mais um assunto de prazer e inter-acção do que de reprodução.
Com esta exposição os seus organizadores pretenderam rebater cientificamente todos os argumentos e juízos homofóbicos que qualificam o comportamento homossexual como uma perversão “contra-natura” contra a Natureza.
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