INFORMAÇÕES ADICIONAIS
SOBRE A ENTREVISATA Nº 82 SOB O TEMA:
“JUDAS TRAIDOR?” (4)
Judas: o Grande Condenado
A doutrina tradicional sempre defendeu Pedro, que traiu Jesus negando-o e arrependendo-se depois, e condenou Judas por traí-lo e depois, em desespero, por ter posto fim à vida. Resgatando Pedro, claro, resgatava o primado do papa romano que se apresentou como o sucessor de Pedro.
Judas é o réprobo, o condenado, um pecador sem esperança. Santo Agostinho fala dele assim:
- “Com a sua morte por enforcamento mais agravou que expiou a sua traição criminosa, porque, desesperando da misericórdia de Deus, fechou qualquer possibilidade de um arrependimento salutar”.
A preversidade que tem sido tradicionalmente atribuída a Judas também contribuiu para o anti-semitismo que tem dominado o cristianismo oficial. O nome Judas está ligado etimologicamente a "judeu" ("Yehudi ", "Ioudaios"), que resultou na identificação de Judas, por excelência, o judeu.
Agostinho argumentou que assim como Pedro representava a Igreja, Judas representava os judeus, que eram os inimigos da Igreja. Esta ideia foi explorada na literatura e arte apresentando sempre com Judas com feições exageradamente semíticas e enfatizando sua ganância, alimentando o estereótipo do judeu avarento e usurário.
A ópera rock "Jesus Christ Superstar", de Tim Rice e Andrew Lloyd Weber (1970), filmado (Norman Jewison, 1975), reclama do estereótipo tradicional de Judas, mostrando-o cheio de carinho por Jesus ( não sei como amor ... ) e, portanto, cheio de dúvidas sobre o que fazer. No entanto, a obra cai depois num estereótipo racista, apresentando Judas como o único negro em todos os personagens.
Recentemente, um filme de terceira categoria, "Judas", dirigido por Charles Robert Corner (2005) constrói uma biografia mais crível de Judas. O filme termina com a cena em que Pedro e os demais integrantes do movimento estão a enterrar Judas, sem o condenarem, com camaradagem, rezando por ele um Padre-Nosso com compaixão, como Jesus ensinou. Uma novidade.
Judas é o réprobo, o condenado, um pecador sem esperança. Santo Agostinho fala dele assim:
- “Com a sua morte por enforcamento mais agravou que expiou a sua traição criminosa, porque, desesperando da misericórdia de Deus, fechou qualquer possibilidade de um arrependimento salutar”.
A preversidade que tem sido tradicionalmente atribuída a Judas também contribuiu para o anti-semitismo que tem dominado o cristianismo oficial. O nome Judas está ligado etimologicamente a "judeu" ("Yehudi ", "Ioudaios"), que resultou na identificação de Judas, por excelência, o judeu.
Agostinho argumentou que assim como Pedro representava a Igreja, Judas representava os judeus, que eram os inimigos da Igreja. Esta ideia foi explorada na literatura e arte apresentando sempre com Judas com feições exageradamente semíticas e enfatizando sua ganância, alimentando o estereótipo do judeu avarento e usurário.
A ópera rock "Jesus Christ Superstar", de Tim Rice e Andrew Lloyd Weber (1970), filmado (Norman Jewison, 1975), reclama do estereótipo tradicional de Judas, mostrando-o cheio de carinho por Jesus ( não sei como amor ... ) e, portanto, cheio de dúvidas sobre o que fazer. No entanto, a obra cai depois num estereótipo racista, apresentando Judas como o único negro em todos os personagens.
Recentemente, um filme de terceira categoria, "Judas", dirigido por Charles Robert Corner (2005) constrói uma biografia mais crível de Judas. O filme termina com a cena em que Pedro e os demais integrantes do movimento estão a enterrar Judas, sem o condenarem, com camaradagem, rezando por ele um Padre-Nosso com compaixão, como Jesus ensinou. Uma novidade.
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