INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 90 SOB O TÍTULO:
“VIEMOS DOS MACACOS”? (7)
Evolução "Mais do que uma Hipótese"
Após um século de oposição activa e beligerante contra a teoria da evolução, de censuras e anátemas contra os católicos que a defendiam, o Papa Pio XII, em 1950, finalmente publicou a encíclica "Humani Generis".
Nela, tendo em conta o estado da investigação científica da época e as exigências da teologia, a encíclica considera a doutrina do "evolucionismo" como uma hipótese séria, digna de investigação e de reflexão profunda, tal como a hipótese oposta. Pio XII acrescentou duas condições de ordem metodológica: que não se adoptará esta teoria como se fosse doutrina certa e comprovada, não se podendo abstrair completamente a Revelação sobre as questões levantadas esta doutrina.
Assim explicava o conteúdo da encíclica, o Papa João Paulo II, quando finalmente a 23 de Outubro de 1996, anunciou formalmente à Pontifícia Academia de Ciências, que o novo conhecimento, A Teoria da Evolução, é reconhecida como mais do que uma hipótese.
É realmente impressionante que esta Teoria se tenha imposto gradualmente ao espírito dos pesquisadores, devido a uma série de descobertas em várias outras disciplinas do conhecimento. A convergência, que de forma alguma foi provocada ou procurada, resultante de trabalhos realizados de forma independente uns dos outros, só por si, constitui um argumento significativo em favor desta teoria. Nesta ocasião, o Papa declarou que a Criação e Evolução poderiam conviver juntos, sem conflito. Mas, mesmo assim, ainda reservou um espaço de controle: “desde que mantenham a crença de que só Deus criou a alma humana.”
Após um século de oposição activa e beligerante contra a teoria da evolução, de censuras e anátemas contra os católicos que a defendiam, o Papa Pio XII, em 1950, finalmente publicou a encíclica "Humani Generis".
Nela, tendo em conta o estado da investigação científica da época e as exigências da teologia, a encíclica considera a doutrina do "evolucionismo" como uma hipótese séria, digna de investigação e de reflexão profunda, tal como a hipótese oposta. Pio XII acrescentou duas condições de ordem metodológica: que não se adoptará esta teoria como se fosse doutrina certa e comprovada, não se podendo abstrair completamente a Revelação sobre as questões levantadas esta doutrina.
Assim explicava o conteúdo da encíclica, o Papa João Paulo II, quando finalmente a 23 de Outubro de 1996, anunciou formalmente à Pontifícia Academia de Ciências, que o novo conhecimento, A Teoria da Evolução, é reconhecida como mais do que uma hipótese.
É realmente impressionante que esta Teoria se tenha imposto gradualmente ao espírito dos pesquisadores, devido a uma série de descobertas em várias outras disciplinas do conhecimento. A convergência, que de forma alguma foi provocada ou procurada, resultante de trabalhos realizados de forma independente uns dos outros, só por si, constitui um argumento significativo em favor desta teoria. Nesta ocasião, o Papa declarou que a Criação e Evolução poderiam conviver juntos, sem conflito. Mas, mesmo assim, ainda reservou um espaço de controle: “desde que mantenham a crença de que só Deus criou a alma humana.”
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