quarta-feira, maio 04, 2011

INFORMAÇÕES ADICIONAIS


À ENTREVISTA Nº 92 SOB O TEMA:


“DEUS OU O DINHEIRO"
(2)


SEM ARREPENDIMENTO




A gigantesca fraude da Doação de Constantino permitiu à Igreja Católica acumular um património, parte do qual ainda hoje existe. Durante séculos, este texto falsificado permitiu aos Papas tirarem e pôr autoridades civis, anexar territórios e decidir sobre a política da Europa.


Embora desde o Ano 1001 já se soubesse que o documento era falso, só em 1440 é que Valla Laurenzi, humanista, educador e filósofo, e também secretário Pontifício, descobriu através de uma análise linguística detalhada que o documento era uma farsa. Esta descoberta só foi publicada em 1519, quando Lutero começou a lutar contra a autocracia Papal na Alemanha. Valla foi então excomungado.


Embora o Vaticano não tenha reconhecido a fraude até ao século XIX, por força das mudanças políticas que surgiram em todo o mundo, os Papas nunca demonstraram remorso pela fraude, nem muito menos vontade de alguma forma, em devolver as coisas roubados e extorquidas durante séculos graças à "Doação de Constantino".

A Riqueza do Vaticano



Depois de acumular bens e dinheiro e impor durante séculos o seu poder e as suas leis à Europa, o Papado perdeu grande parte das suas propriedades e no século XIX ficou "reduzido" ao que é hoje, o Vaticano, uma Cidade - Estado de apenas 0,439 quilómetros quadrados com uns milhares de habitantes sendo o Estado soberano menos extenso e menos populoso. A Basílica de São Pedro e a Praça de São Pedro ocupam 20% do território desse Estado.


Apesar de suas perdas territoriais, o Vaticano é um estado riquíssimo mas as suas propriedades, as suas actividades financeiras e os seus negócios são sempre mantidos em segredo. Não existem estimativas verificáveis do património do Vaticano que se calcula entre 1 bilião e 12 biliões de euros. Afirma-se que um terço dos edifícios de Roma ainda são de propriedade do Vaticano e que os tesouros em ouro acumulados neste mini-Estado são fabulosos, dos maiores do mundo. Existem várias hipóteses sobre a riqueza actual do Vaticano. A história de dois milénios pode fornecer-nos pistas, se não sobre a riqueza actual, pelo menos sobre como se acumularam tantas riquezas.


Em www.freie-christen.com/riqueza_de_la_iglesia.html, aparece um documento intitulado "A riqueza da Igreja é dinheiro manchado de sangue." Nele, pode -se encontrar muita informação útil e boa literatura sobre o assunto. O índice fornece um catálogo ou lista de informações e de investigação: "A riqueza do Vaticano: ouro, acções, fundos fiduciários, a terra, as cidades/imobiliárias. Super-Ricos por: escravidão, servidão, bênçãos e títulos, perdão de comércio, Inquisição, queima de bruxas, falsificação, legados fraudulentos, dízimos, taxas de vendas, assassinato, a receitas laterais, prostituição e subvenções explorando o povo”.

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