INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 32 SOBRE O TEMA:
“PARA QUE SERVE A ORAÇÃO” (1)
Como Jesus Orou
Em várias ocasiões, os Evangelhos referem-se ao costume de Jesus rezar ao ar livre e no silêncio da noite (Lucas 5.16). Falava assim com Deus, independentemente dos ritos conhecidos, para chamar a atenção dos seus contemporâneos. Em Israel não era uma prática comum que uns intercedessem por outros, isso era privilégio de profeta, o homem que sentia a responsabilidade e preocupação pelo seu povo.
Além disso, nas orações das pessoas comuns de Israel, Deus era visto como um rei distante. A oração era uma forma de lhe prestar homenagem. E daí a tendência de rezar com fórmulas fixas, solenes, criada por tradições antigas. Portanto, a oração que Jesus ensinou ao seu grupo, o Padre-Nosso, teve que chamar muito a atenção: nela, Jesus chama Deus de "Abba" (Papai, papai). Ao falar assim, Jesus retirou a oração do ambiente litúrgica e sagrado onde a tradição de Israel a tinha colocado e pô-la no centro dão quotidiano da vida.
Além disso, nas orações das pessoas comuns de Israel, Deus era visto como um rei distante. A oração era uma forma de lhe prestar homenagem. E daí a tendência de rezar com fórmulas fixas, solenes, criada por tradições antigas. Portanto, a oração que Jesus ensinou ao seu grupo, o Padre-Nosso, teve que chamar muito a atenção: nela, Jesus chama Deus de "Abba" (Papai, papai). Ao falar assim, Jesus retirou a oração do ambiente litúrgica e sagrado onde a tradição de Israel a tinha colocado e pô-la no centro dão quotidiano da vida.
Constituía uma grande novidade dirigir-se a Deus com tal espontaneidade e confiança. Com o Padre-Nosso, ao contrário das fórmulas fixas para serem repetidas em oração, Jesus propôs uma nova relação de confiança com Deus.
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