Porta da cidade de Santarém |
(Na minha cidade de Santarém em 27/12/15)
Hoje é o último Domingo de um Ano que não deixou saudades ao mundo e, em especial, à Europa.
Pressentimos nuvens pesadas que vão continuar a despejar sobre nós preocupações sob a forma de milhares de refugiados que não sabemos como se vão acomodar entre nós.
Vivemos no medo da abertura de Tele-Jornais que nos tragam a morte de mais pessoas criminosamente assassinadas por terroristas suicidas, já mortos por dentro, depois de terem perdido tudo que os prendiam à vida.
Afligimo-nos com o dia de amanhã perante uma teimosia abstrusa de um pequeno grupo de pessoas que, sendo poucas, mandam na Europa e nos amarraram a um número, que parece ser fetiche para eles, 3% no Déficit, que não pode ser ultrapassado sob pena de sermos castigados, sem que ninguém perceba muito bem por quê e para quê.
Jerónimo de Sousa pergunta, muito candidamente: "digam-me por que tem de ser 3 e não 4%..." mas ele pode perguntar porque é comunista e sempre teve ideias subversivas... os outros não se atrevem, já não discutem, não protestam, manda quem pode e eles obedecem...
Apesar de tudo, a Europa, ou certos países da Europa, continuam a ser procurados como o eldorado para destinos de sonho de milhares e milhares de pessoas que os procuram desesperadamente fugidos ou à procura de vida melhor.
O Ano que se aproxima está carregado de tensão. Os europeus, dento dos respectivos países, "mexem-se". O panorama político está a mudar, a complicar-se, mais forças aparecem para interferirem no exercício da governação.
É bom que assim seja. A mudança é preferível à estagnação das panelas tapadas esquecidas em cima do lume e em que um dia salta-lhes a tampa...
É essa a grande vantagem da democracia: o segredo da Europa, a razão da sua supremacia, a preferência da sua escolha... ela move-se ao sabor do voto livre e democrático nas urnas...
Quanto a mim, em vésperas de um Novo Ano... não sei!
Perguntaram a um velho de barbas brancas quantos anos ele tinha.
- Respondeu que talvez uns dez, com tantos que já tinha vivido não podia ter muitos mais...
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