"Covfef"
"Covfef" é uma palavra inventada pela imaginação delirante e doentia de Donald Trump que a deixou à consideração dos seus compatriotas quanto ao seu significado, tipo brincadeira de garotos.
Mas as coisas não ficaram por aqui... Ontem, foi acusado de mentiroso, com todas as letras, perante um país que parou para o ouvir, pela boca do Diretor do FBI, que tinha sido por ele despedido há dias.
Os cidadãos americanos não podem sentir-se mais desconsiderados ao nível das estruturas políticas mais altas do país porque é uma vergonha ver um Presidente, sem nenhum crédito político, mas eleito democràticante, humilhado por um alto funcionário do país, Ex-Director do FBI, caído em desgraça, que tinha sido despedido por se ter recusado a fazer ao Presidente favores que ele entendeu, em consciência, que não devia.
Trump é incapaz de se comportar como um Presidente digno do cargo porque, ele próprio, não é pessoa digna e irá manchar a história do seu país como o pior Presidente de quantos houve, isto, a atender aos mais baixos níveis de popularidade de quantos já existiram.
Na qualidade de cidadão europeu, tenho respeito e consideração pelo povo americano. O meu velho amigo, dos tempos em que era estudante, o Sr. Emílio, nascido na Suiça, na parte alemã, com os seus oitenta anos, tinha na vida dois amores: os americanos e a ópera.
Repartira a sua vida pela pela França, Itália, Espanha e Portugal, sempre fugindo à guerra e ganhara o seu amor à America pelo papel que ela tivera na ajuda que deram aos europeus na defesa da liberdade contra o doido do Hitler.
É verdade que agora, enganados, elegeram pela via democrática Trump, um outro tipo de louco, apaixonado por dinheiro e poder mas a sociedade americana tem mecanismos de defesa, embora um processo de "impechement" à brasileira não seja coisa fácil.
Trump queixou-se ontem, na televisão, que se sentia como um sitiado, o que é típico nestas personalidades que se armam em vítimas e nunca reconhecem os seus erros.
Não sei se os americanos vão conseguir ver-se livres dele durante o mandato, já que não admito a sua reeleição, porque têm sido demasiado os sobressaltos em tão pouco tempo de exercício do cargo.
A lógica da sua eleição constitui um ensinamento para os eleitores americanos de que os homens peritos em ganhar dinheiro não são, necessàriamente, os líderes que fazem enriquecer os seus eleitores...
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