A terra dos cowboys
Orlando - (2016)
Flórida - 49 mortos e 58 feridos O assassino, norte -americano, disparou indiscriminadamente até ser morto pela polícia.
Blacksburg, (2012)
Virgínia - 32 mortos e 17 feridos. O autor suicidou-se.
- Newton - Connecticut - 27 mortos, a maioria crianças. O autor de 20 anos, antes do morticínio, matou a mãe. No fim, suicidou-se.
- Killeen - Texas - 23 mortos e 20 feridos em 1991. No fim, suicidou-se. Estas são notícias de factos recentes e não de todos, com certeza.
Esta, a parte negra da herança das armas nos EUA, e dos interesses atuais ligados à indústria e comércio do armamento difíceis de combater e que ninguém consegue derrubar e o acesso às armas é, ou era até há pouco, um caso bem evidente demonstrado pelo "nosso Herói" ,Stephen Paddock, que tinha mais de 50 armas e milhares de munições ... comprovando como se justificava a tentativa de Obama de condicionar a venda das armas. Chegou às lágrimas, como se recordam, mas vão ser necessários muitos mais Obamas e muitas mais lágrimas para um resultado mais eficaz no combate ao acesso às armas.
Numa sociedade que se fez a si própria, a Justiça foi o seu sector mais nevrálgico, conseguida, inicialmente a tiro de revólver, em que sobreviva o mais rápido a sacar. Os Xerifes e os Juízes, heróis desses tempos, lembrados e ainda bem, pela indústria cinematográfica e por grandes atores dos quais destaco o meu preferido, o grande Gary Cooper.
Mas o gosto pelas armas ficou para sempre e ainda hoje, em certos Estados do Sul, algumas pessoas não dispensam as carreiras de tiro e armas pessoais de que se fazem acompanhar, não sei se à cintura.
Até eu, aqui, nesta "parvalheira", no cantinho da Europa, na década de 40, quase não havia dia nenhum nas férias, em que não andasse armado em cowboy aos tiros: - tau! tau! tau! estás morto! - estás morto!
Essa figura justiceira da banda desenhada, o Cisco Kid, meu herói preferido do Mundo de Aventuras no seu traje negro, elegante, faz parte da minha juventude
- Que teria sido da minha juventude sem esses meus heróis que preenchiam o meu imaginário e foram o caldo de cultura para a minha formação como homem?
Cada época oferece aos seus jovens o que tem para oferecer e eu não trocaria, de forma nenhuma, os meus heróis da Banda Desenhada e dos livros de Aventuras, sem esquecer "o meu Sandokan - O Tigre da Malásia" e os seus companheiros, pelos telemóveis dos dias de hoje ... mas essa lacuna é da minha responsabilidade, nunca gostei de "mecânica" comparada co dar largas à imaginação.
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