segunda-feira, agosto 04, 2008

Barack Obama


Toda a acção pressupõe um estado de espírito e quando um político se candidata ao governo do país militarmente mais poderoso do mundo é muito importante conhecer qual o estado de espírito que o move, aquele que está subjacente à acção futura.

Conhecer isso é saber o que está dentro desse homem, descobrir o seu carácter, as suas verdadeiras preocupações e como não podemos antecipar o futuro, depois de revelado o seu passado de vida, resta-nos ouvir as suas palavras olhando-o no rosto porque essa é a forma genuína, primeira, que o homem desenvolveu para falar com os outros homens.

Se ele, para além de revelar esse estado de espírito, conseguir envolver a maioria do povo desse país numa enorme onda de esperança, num projecto de vida mais justo, tolerante e responsável, então vale apena deixarmos o cepticismo e embarcar nessa onda porque neste mundo tão conturbado senão for a esperança no homem, o que nos resta?

Ouçamos, então Barack Obama, numa abordagem sobre o tema da religião, que nas circunstâncias específicas do discurso de um político candidato à presidência dos EUA, constitui uma notável e inteligente peça de oratória, mesmo sabendo que não é a nós que nos cabe escolher:

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