E AGORA, PS?
Eu coloco a pergunta nestes termos porque me parece que o resultado destas eleições foi uma questão que se colocou entre o eleitorado e o Partido Socialista.
Por outras palavras: os cidadãos, votantes e não votantes, não fizeram nenhuma opção pelo PSD, tão pouco tiveram a preocupação de lhe dar uma vitória eleitoral, não premiaram os protestos e reivindicações dos dois partidos de esquerda e deixaram, naturalmente, para o fim da lista, o CDS de Paulo Portas.
Os cidadãos portugueses estão descontentes com a vida, com o futuro, têm medo do dia de amanhã e estão confusos, muito confusos, porque já perceberam perfeitamente que o mal que os afecta sendo do país, é da europa e do mundo.
Eles sabem, porque não são parvos, que o Estado não é um poço sem fundo e que o país não pode ser alimentado com as migalhas dos muitos e variados programas de natureza social por mais indispensáveis que eles se mostrem neste momento.
O resultado destas eleições foi um recado, mais que um recado: um grito de alarme, de protesto, de apreensão, dirigido pelos cidadãos do país ao governo, muito especialmente a José Sócrates.
Os votos válidos nos partidos, e estou a pensar no PSD, que não é governo, que não toma medidas, que não é contestado nas ruas ou onde quer que seja, não representam nenhuma opção do eleitorado.
Os cidadãos estão tristes e apreensivos, sem esperança, quer votem nos seus partidos de eleição, num partido de opção, em branco, inutilizem o voto ou, pura e simplesmente, voltem as costas às urnas.
Os cidadãos estão tristes e preocupados com a vida, descrentes dos partidos e dos políticos, descrentes deles próprios, impotentes para darem a volta à situação das suas vidas.
Eles sabem perfeitamente que o governo é atingido nos seus interesses quando as fábricas fecham e lançam trabalhadores no desemprego - este é o cerne da crise - mas este era o momento para o grito de desespero a Sócrates.
O resultado destas eleições não expressou a vontade do eleitorado em ser governado em alternativa por Manuela Ferreira Leite, porque não era este o momento dessa opção, nem tão pouco, com os votos que atribuíram ao seu partido, num universo de 63% de abstensionistas, manifestaram essa intenção.
Por isso, a pergunta:
- “E agora, PS?” “E agora, José Sócrates?”“Esta votação teve a ver contigo e só contigo. Não vemos alternativas, é certo, mas tu tens que te esforçar, tens que dar explicações sem arrogâncias, com humildade democrática e que todos entendamos, concordando ou não. Sabemos que a crise te ultrapassa mas isso só aumenta as tuas responsabilidades, tuas e de todos os teus ministros. Dentro de poucos meses vamos votar “a sério”, por agora fica aqui o nosso grito”.
Por outras palavras: os cidadãos, votantes e não votantes, não fizeram nenhuma opção pelo PSD, tão pouco tiveram a preocupação de lhe dar uma vitória eleitoral, não premiaram os protestos e reivindicações dos dois partidos de esquerda e deixaram, naturalmente, para o fim da lista, o CDS de Paulo Portas.
Os cidadãos portugueses estão descontentes com a vida, com o futuro, têm medo do dia de amanhã e estão confusos, muito confusos, porque já perceberam perfeitamente que o mal que os afecta sendo do país, é da europa e do mundo.
Eles sabem, porque não são parvos, que o Estado não é um poço sem fundo e que o país não pode ser alimentado com as migalhas dos muitos e variados programas de natureza social por mais indispensáveis que eles se mostrem neste momento.
O resultado destas eleições foi um recado, mais que um recado: um grito de alarme, de protesto, de apreensão, dirigido pelos cidadãos do país ao governo, muito especialmente a José Sócrates.
Os votos válidos nos partidos, e estou a pensar no PSD, que não é governo, que não toma medidas, que não é contestado nas ruas ou onde quer que seja, não representam nenhuma opção do eleitorado.
Os cidadãos estão tristes e apreensivos, sem esperança, quer votem nos seus partidos de eleição, num partido de opção, em branco, inutilizem o voto ou, pura e simplesmente, voltem as costas às urnas.
Os cidadãos estão tristes e preocupados com a vida, descrentes dos partidos e dos políticos, descrentes deles próprios, impotentes para darem a volta à situação das suas vidas.
Eles sabem perfeitamente que o governo é atingido nos seus interesses quando as fábricas fecham e lançam trabalhadores no desemprego - este é o cerne da crise - mas este era o momento para o grito de desespero a Sócrates.
O resultado destas eleições não expressou a vontade do eleitorado em ser governado em alternativa por Manuela Ferreira Leite, porque não era este o momento dessa opção, nem tão pouco, com os votos que atribuíram ao seu partido, num universo de 63% de abstensionistas, manifestaram essa intenção.
Por isso, a pergunta:
- “E agora, PS?” “E agora, José Sócrates?”“Esta votação teve a ver contigo e só contigo. Não vemos alternativas, é certo, mas tu tens que te esforçar, tens que dar explicações sem arrogâncias, com humildade democrática e que todos entendamos, concordando ou não. Sabemos que a crise te ultrapassa mas isso só aumenta as tuas responsabilidades, tuas e de todos os teus ministros. Dentro de poucos meses vamos votar “a sério”, por agora fica aqui o nosso grito”.
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