TIETA DO AGRESTE
EPISÓDIO Nº 250
Na sala, Osnar dirige-se a Neco Suruba, garçon imemorial, entrou no emprego molecote, está de cabelos brancos.
- Cadê Zu?
Uma das mulheres adianta a resposta:
- Dona Zuleika está tomando banho, não vai tardar.
Tanto ela como a colega sorriem para Peto e o examinam. O cheiro de brilhantina faz-se sentir, familiar, os feirantes usam da mesma marca, vendida em latinhas pequenas. Barata e forte.
- Recebeu a encomenda? – Osnar volta a dirigir-se a Neco.
- Está na geladeira – Além do bar, somente a residência de Modesto Pires e a pensão de mulheres da vida possuem geladeira (a querosene) na cidade.
Apenas sentam-se na mesa onde estão as duas mulheres, Zuleika Cinderela entra na sala e com ela um aroma a bom sabonete e água-de-colónia a suavizar o cheiro poderoso a brilhantina. Os sapatos de salto alto aumentam-lhe a estatura, cabelos escorridos de índia, corpo bem torneado, convidativo; anel e pulseira de fantasia, um vestido azul – hortênsia solto e decotado, com bolsos brancos, toda ela é limpeza e dengo.
Vem direita a Peto, seu sorriso é um dom do céu que ela distribui:
- Boa noite, Peto, seja bem-vindo. Quer tomar alguma coisa? Meus parabéns pelo aniversário. Tenho um presente guardado para você – Pisca o olho.
Como Peto lhe recusa a oferta da bebida, ela lhe estende a mão e o convida com um leve gesto de cabeça. Osnar e as duas mulheres seguem a cena, a loira de Leléu voltou-se para ver. Peto levanta-se, sente a curiosidade a rodeá-lo. Osnar pede cerveja.
Fechada a porta do quarto, Zuleika toma do lampião pendurado na parede, coloca-o sobre a mesinha de cabeceira, junto à cama, assim ela pode enxergar melhor. Peto está de pé os olhos baixos. São os dois da mesma altura ou quase.
- Tu é bonito como o quê! Já te vi na rua muitas vezes. Sempre pensava: quando é que ele vem me ver? – Doce e terna: - Pedi a Osnar: traga ele aqui para festejar aniversário.
Desabotoa a camisa nova do menino:
- Quanto nome de cidade. Paris, Roma. O Papa vive aqui. Ganhou de presente?
Peto confirma com a cabeça, quase diz: de minha prima, mas se contem a tempo. Zuleika enfia a mão por baixo da camisa aberta, acaricia o peito e as costelas magras, aproxima-se mais e beija Peto atrás da orelha antes de lhe tomar a boca. Quando o solta, Peto arranca os sapatos, Cinderela retira-lhe a camisa, ajuda-o a arriar as calças compridas. Peto as segura para que não caiam no chão e se sujem: calças compridas, as primeiras. Sacudindo os pés, Zuleika livra-se dos sapatos, encosta-se em Peto, desce a mão pelo corpo do menino, abre-lhe a cueca, toca-lhe os bagos, brinca com eles:
- Rola mais linda – Na mão a toma e afaga, devagar, oferecendo ao mesmo tempo a boca para o beijo.
Afasta-se, vota-se de costas:
- Puxe o zíper de meu vestido. Amorzinho.
EPISÓDIO Nº 250
Na sala, Osnar dirige-se a Neco Suruba, garçon imemorial, entrou no emprego molecote, está de cabelos brancos.
- Cadê Zu?
Uma das mulheres adianta a resposta:
- Dona Zuleika está tomando banho, não vai tardar.
Tanto ela como a colega sorriem para Peto e o examinam. O cheiro de brilhantina faz-se sentir, familiar, os feirantes usam da mesma marca, vendida em latinhas pequenas. Barata e forte.
- Recebeu a encomenda? – Osnar volta a dirigir-se a Neco.
- Está na geladeira – Além do bar, somente a residência de Modesto Pires e a pensão de mulheres da vida possuem geladeira (a querosene) na cidade.
Apenas sentam-se na mesa onde estão as duas mulheres, Zuleika Cinderela entra na sala e com ela um aroma a bom sabonete e água-de-colónia a suavizar o cheiro poderoso a brilhantina. Os sapatos de salto alto aumentam-lhe a estatura, cabelos escorridos de índia, corpo bem torneado, convidativo; anel e pulseira de fantasia, um vestido azul – hortênsia solto e decotado, com bolsos brancos, toda ela é limpeza e dengo.
Vem direita a Peto, seu sorriso é um dom do céu que ela distribui:
- Boa noite, Peto, seja bem-vindo. Quer tomar alguma coisa? Meus parabéns pelo aniversário. Tenho um presente guardado para você – Pisca o olho.
Como Peto lhe recusa a oferta da bebida, ela lhe estende a mão e o convida com um leve gesto de cabeça. Osnar e as duas mulheres seguem a cena, a loira de Leléu voltou-se para ver. Peto levanta-se, sente a curiosidade a rodeá-lo. Osnar pede cerveja.
Fechada a porta do quarto, Zuleika toma do lampião pendurado na parede, coloca-o sobre a mesinha de cabeceira, junto à cama, assim ela pode enxergar melhor. Peto está de pé os olhos baixos. São os dois da mesma altura ou quase.
- Tu é bonito como o quê! Já te vi na rua muitas vezes. Sempre pensava: quando é que ele vem me ver? – Doce e terna: - Pedi a Osnar: traga ele aqui para festejar aniversário.
Desabotoa a camisa nova do menino:
- Quanto nome de cidade. Paris, Roma. O Papa vive aqui. Ganhou de presente?
Peto confirma com a cabeça, quase diz: de minha prima, mas se contem a tempo. Zuleika enfia a mão por baixo da camisa aberta, acaricia o peito e as costelas magras, aproxima-se mais e beija Peto atrás da orelha antes de lhe tomar a boca. Quando o solta, Peto arranca os sapatos, Cinderela retira-lhe a camisa, ajuda-o a arriar as calças compridas. Peto as segura para que não caiam no chão e se sujem: calças compridas, as primeiras. Sacudindo os pés, Zuleika livra-se dos sapatos, encosta-se em Peto, desce a mão pelo corpo do menino, abre-lhe a cueca, toca-lhe os bagos, brinca com eles:
- Rola mais linda – Na mão a toma e afaga, devagar, oferecendo ao mesmo tempo a boca para o beijo.
Afasta-se, vota-se de costas:
- Puxe o zíper de meu vestido. Amorzinho.
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