ALBERTO JOÃO JARDIM E A CRISE
Confesso que sou suspeito: não sou madeirense com fortíssimas probabilidades de ter sido mais um dos muitos "empregados" do Sr. Alberto João e ao fim de tantos anos já estou cansado das suas atitudes descaradas e atrevidamente provocatórias e desafiadoras, “…dos senhores Silvas” e “…desses senhores do cont’nente”, que é a sua linguagem corriqueira para todos aqueles que o desafiam e não lhe aparam os golpes.
Nesta história da actual crise política que estamos vivendo (ou talvez não) há algumas coisas que não jogam:
- Como é que sobre um assunto de alguma relevância política, partidos de direita e da esquerda estão unidos contra o governo - mais uma vez!.
- Por que é que o governo, sobre os montantes em causa, se baralhou tanto vindo a falar de importâncias diferentes, 120, 80, 60, até se ter fixado, finalmente, nos 50 milhões de euros?
- Por que razão, não obstante ser uma questão de princípio, ou melhor, de péssimos sinais para o exterior, o governo deixou antever uma crise governativa que seria, em termos de sinais, muito pior ainda?
O montante do endividamento da Região da Madeira está estimado em 4.500 milhões de euros (Violante Saramago, bióloga e ex-deputada do PS e do BE à Assembleia Legislativa da Madeira) o que é muito dinheiro, estabeleçam-se as comparações que se quiserem com outras regiões de Portugal continental levando em linha de conta o número de pessoas que vivem em cada uma dessas regiões.
Parece mesmo, face aos rendimentos per capita dos madeirenses, que deveriam ser eles a ajudarem os compatriotas de outras regiões do país muito mais pobres… e não o contrário.
Mas isto das estatísticas é enganador, como todos nós sabemos…e apesar dos bons índices de riqueza per capita dos madeirenses, a realidade é que eles se confrontam com um desemprego de 11%, as desigualdades sociais são gritantes e a situação de pobreza atinge mais de 1/5 da população.
Em contrapartida, a obra feita é incontestável: um aeroporto que era indispensável e que é uma construção arrojada de engenharia e depois são auto-estradas, viadutos e aquedutos que ligam toda a ilha de uma volta à outra.
Todas estas obras e muitas outras, com certeza, terão sido todas elas prioritárias e de importância indiscutível?
Por alguma razão Alberto João pede agora aos empresários para aguentarem dois anos senão isto rebenta!!! Porque será?
A oposição parece ter medo de Jardim, medo de perder votos e medo de defender uma autonomia séria e autêntica que não esteja sistematicamente amarrada pelos interesses dos grandes grupos económicos da região.
Nesta história da actual crise política que estamos vivendo (ou talvez não) há algumas coisas que não jogam:
- Como é que sobre um assunto de alguma relevância política, partidos de direita e da esquerda estão unidos contra o governo - mais uma vez!.
- Por que é que o governo, sobre os montantes em causa, se baralhou tanto vindo a falar de importâncias diferentes, 120, 80, 60, até se ter fixado, finalmente, nos 50 milhões de euros?
- Por que razão, não obstante ser uma questão de princípio, ou melhor, de péssimos sinais para o exterior, o governo deixou antever uma crise governativa que seria, em termos de sinais, muito pior ainda?
O montante do endividamento da Região da Madeira está estimado em 4.500 milhões de euros (Violante Saramago, bióloga e ex-deputada do PS e do BE à Assembleia Legislativa da Madeira) o que é muito dinheiro, estabeleçam-se as comparações que se quiserem com outras regiões de Portugal continental levando em linha de conta o número de pessoas que vivem em cada uma dessas regiões.
Parece mesmo, face aos rendimentos per capita dos madeirenses, que deveriam ser eles a ajudarem os compatriotas de outras regiões do país muito mais pobres… e não o contrário.
Mas isto das estatísticas é enganador, como todos nós sabemos…e apesar dos bons índices de riqueza per capita dos madeirenses, a realidade é que eles se confrontam com um desemprego de 11%, as desigualdades sociais são gritantes e a situação de pobreza atinge mais de 1/5 da população.
Em contrapartida, a obra feita é incontestável: um aeroporto que era indispensável e que é uma construção arrojada de engenharia e depois são auto-estradas, viadutos e aquedutos que ligam toda a ilha de uma volta à outra.
Todas estas obras e muitas outras, com certeza, terão sido todas elas prioritárias e de importância indiscutível?
Por alguma razão Alberto João pede agora aos empresários para aguentarem dois anos senão isto rebenta!!! Porque será?
A oposição parece ter medo de Jardim, medo de perder votos e medo de defender uma autonomia séria e autêntica que não esteja sistematicamente amarrada pelos interesses dos grandes grupos económicos da região.
Como será a Madeira Pós - Jardim?
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