AS ENTRVISTAS
FICCIONADAS
A JESUS CRISTO
Também eu tenho acompanhado com interesse as entrevistas que Jesus Cristo tem concedido em exclusivo à repórter Raquel Perez das Emissoras Latinas.
Às palavras humildes e tranquilas de Jesus Cristo num discurso de grande sensatez e serenidade, juntam-se informações que ele nos tem transmitido da sociedade do seu tempo onde viveu e pregou.
Estas informações têm-nos sido prestadas a propósito das respostas às perguntas de Raquel as quais, naturalmente, exigem uma referencia ao contexto social onde decorreu a sua vida, muito concretamente aos usos e costumes daquele tempo.
Vamos esperar muitas mais revelações que fazem de cada entrevista um momento de satisfação de uma legítima curiosidade.
Legítima curiosidade que Jesus Cristo também sentiria se eu lhe pudesse fazer chegar o conteúdo da leitura de uma entrevista feita a um jornalista, Curzio Maltese, do diário La República, que deu origem ao livro "La Questua" (a recolha das esmolas) e que em 2008 liderou as vendas em Itália, sobre o que se passa nas relações entre o Estado Vaticano e Italiano:
Às palavras humildes e tranquilas de Jesus Cristo num discurso de grande sensatez e serenidade, juntam-se informações que ele nos tem transmitido da sociedade do seu tempo onde viveu e pregou.
Estas informações têm-nos sido prestadas a propósito das respostas às perguntas de Raquel as quais, naturalmente, exigem uma referencia ao contexto social onde decorreu a sua vida, muito concretamente aos usos e costumes daquele tempo.
Vamos esperar muitas mais revelações que fazem de cada entrevista um momento de satisfação de uma legítima curiosidade.
Legítima curiosidade que Jesus Cristo também sentiria se eu lhe pudesse fazer chegar o conteúdo da leitura de uma entrevista feita a um jornalista, Curzio Maltese, do diário La República, que deu origem ao livro "La Questua" (a recolha das esmolas) e que em 2008 liderou as vendas em Itália, sobre o que se passa nas relações entre o Estado Vaticano e Italiano:
- "Ficaria então a saber que a Igreja custa mais à Itália do que custa a sua classe política.
O Estado dá à Igreja mais de 5 mil milhões de euros por ano através de apoios a escolas católicas e instituições sociais ou de saúde, de isenções fiscais e de impostos numa violação do Direito Civil.
Mesmo não querendo, o cidadão italiano é obrigado a financiar a Igreja, que é quase uma holding recebendo todos os anos o mesmo dinheiro que a Itália dá agora para ajudar a Grécia.
A Igreja é mais poderosa do que Berlusconi ou qualquer força política, sendo que todo o sistema eclesiástico é governado por uma inteligência notável.
Ela jogou sempre com a Direita e a Esquerda conseguindo obter sempre o que queria quer de ditaduras ou de democracias.
No Parlamento há um lóbi clerical católico muito forte que condiciona as leis especialmente as que se relacionam com as mulheres, a família, o testamento vital e os novos direitos civis, mesmo sendo laica a Constituição da República.
Ela faz positivamente o que quer. Por exemplo, o financiamento com dinheiros públicos a escolas privadas está proibido mas isso não vale para as escolas católicas. O Vaticano é uma espécie de zona franca com um poder económico considerável.
A religião católica é a que mais condena o dinheiro mas é a única que tem um banco gerido pela Cúria Eclesiástica, banco obscuro, ligado a episódios terríveis da vida italiana, relacionados com a Máfia, as bancarrotas, enfim…
Nunca nada foi investigado. Quando o arcebispo Marcinkus foi acusado de provocar o “crack” do Banco Ambrosiano, o passaporte do Vaticano impediu a sua prisão…
O turismo italiano pode estar em crise mas o religioso cresce. Um hotel religioso daqueles de 4 e 5 estrelas com piscina e quartos a 200 e 300 euros está isento de impostos numa situação de total deslealdade.
É certo que a Igreja presta assistência aos pobres e acolhimento aos emigrantes, tarefas que deveriam pertencer ao Estado mas, dos 0,8% de impostos, que lhe rendem mais de mil milhões de euros, só 20% vão para as acções de caridade ficando o resto na Igreja para auto-financiamento.
Isto foi denunciado em Itália e a reacção da opinião foi muito importante já que as pessoas são sensíveis e críticas a esta situação da qual, simplesmente, não era informada.
Face a essa reacção a taxa dos 0,8 caiu para cerca de 2oo milhões e a Igreja está preocupada."
Todas estas "tropelias" feitas em nome de Jesus Cristo pelos seus seguidores deveriam deixá-lo, concerteza, triste e frustrado. Esperemos que a Raquel não saiba e por isso nada lhe diga. Já lhe basta o que acontece no mundo para o desiludir quanto mais com o que se passa na sua casa.
O Estado dá à Igreja mais de 5 mil milhões de euros por ano através de apoios a escolas católicas e instituições sociais ou de saúde, de isenções fiscais e de impostos numa violação do Direito Civil.
Mesmo não querendo, o cidadão italiano é obrigado a financiar a Igreja, que é quase uma holding recebendo todos os anos o mesmo dinheiro que a Itália dá agora para ajudar a Grécia.
A Igreja é mais poderosa do que Berlusconi ou qualquer força política, sendo que todo o sistema eclesiástico é governado por uma inteligência notável.
Ela jogou sempre com a Direita e a Esquerda conseguindo obter sempre o que queria quer de ditaduras ou de democracias.
No Parlamento há um lóbi clerical católico muito forte que condiciona as leis especialmente as que se relacionam com as mulheres, a família, o testamento vital e os novos direitos civis, mesmo sendo laica a Constituição da República.
Ela faz positivamente o que quer. Por exemplo, o financiamento com dinheiros públicos a escolas privadas está proibido mas isso não vale para as escolas católicas. O Vaticano é uma espécie de zona franca com um poder económico considerável.
A religião católica é a que mais condena o dinheiro mas é a única que tem um banco gerido pela Cúria Eclesiástica, banco obscuro, ligado a episódios terríveis da vida italiana, relacionados com a Máfia, as bancarrotas, enfim…
Nunca nada foi investigado. Quando o arcebispo Marcinkus foi acusado de provocar o “crack” do Banco Ambrosiano, o passaporte do Vaticano impediu a sua prisão…
O turismo italiano pode estar em crise mas o religioso cresce. Um hotel religioso daqueles de 4 e 5 estrelas com piscina e quartos a 200 e 300 euros está isento de impostos numa situação de total deslealdade.
É certo que a Igreja presta assistência aos pobres e acolhimento aos emigrantes, tarefas que deveriam pertencer ao Estado mas, dos 0,8% de impostos, que lhe rendem mais de mil milhões de euros, só 20% vão para as acções de caridade ficando o resto na Igreja para auto-financiamento.
Isto foi denunciado em Itália e a reacção da opinião foi muito importante já que as pessoas são sensíveis e críticas a esta situação da qual, simplesmente, não era informada.
Face a essa reacção a taxa dos 0,8 caiu para cerca de 2oo milhões e a Igreja está preocupada."
Todas estas "tropelias" feitas em nome de Jesus Cristo pelos seus seguidores deveriam deixá-lo, concerteza, triste e frustrado. Esperemos que a Raquel não saiba e por isso nada lhe diga. Já lhe basta o que acontece no mundo para o desiludir quanto mais com o que se passa na sua casa.
Desta vez, ser-lhe-ia muito mais difícil correr com os "vendilhões do templo"...
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