HOJE É DOMINGO
Dia de descanso de dona Flor que se encontra, neste momento, numa situação crucial da sua vida. Enterrado Vadinho há um mês, vivido com grande mágua e saudade este período porque ela amava profundamente o seu marido, resnasce novamente dentro dela a vontade de viver.
Por muito grande que tenha sido o amor, desaparecida a pessoa amada, mais cedo ou mais tarde a necessidade de viver acaba por se impôr e, como diz o povo, o mal do cão cura-se com o pêlo do mesmo cão. Veremos se no caso de Flor é isso mesmo que irá acontecer.
Entretanto, Raquel continua as suas conversas com Jesus. Em cada entrevista ela se surprende com as revelações que ele lhe faz sobre a sua vida. Mas, terá ela verdadeiras razões para se sentir surpreendida? Por acaso Jesus lhe contou algum facto anormal, fora do comum, de si ou da sua gente?
Ouvir Jesus nas suas respostas a Raquel é de uma grande...tranquilidade. Afinal, pode-se ser um homem bom, dotado de uma moral e de uma ética excepcionais, da ordem de grandeza de um Gandhi, Luther King, Nelson Mandela e, tal como estes, continuar a ser homem, apenas homem.
A humanidade tem destas coisas: surpreende-nos com o muito bom e o muito mau, embora os primeiros sejam muito mais raros. Mas agora, o mais importante é continuar a ouvir Jesus conversando com Raquel (onde é que há repórteres destas?...). Dois mil anos depois, as suas palavras continuam sábias, actuais, a merecerem toda a nossa atenção.
O reencontro com Jesus, homem, é muito mais interessante do que com o filho de Deus e da Virgem Maria.
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