ENTREVISTAS
FICCIONADAS
COM JESUS CRISTO
Entrevista Nº 54
Tema – Jesus Feminista?
Raquel – Emissoras Latinas com seus microfones na Nazaré, entrevistando Jesus Cristo que regressou à terra para ver, como ele mesmo diz, o que temos feito em seu nome e na sua ausência. Bons dias Jesus Cristo.
Jesus – Sejam bons, Raquel. Shalom!
Raquel – Suas mensagens em programas anteriores, tão favoráveis aos direitos das mulheres, resultaram muito controversos. Precisamente um grupo de mulheres quer falar com o senhor e fazer-lhe algumas perguntas.
Jesus – Mas se elas não estão aqui… como escuto as suas perguntas?
Raquel – Espere, que eu ponho-lhe estes auscultadores… vamos a ver… adiante com a chamada dos estúdios.
Feminista – A nossa Associação cumprimenta o senhor, um homem que tanta influência teve na história. E queremos fazer-lhe a primeira pergunta que para nós é decisiva. O senhor, Jesus Cristo, considera-se feminista?
Jesus – Bem… explica-me tu, Raquel, o que me estão perguntando…
Raquel – Ela quer saber se…
Feminista – Digamos melhor… qual foi para si, o gesto mais atrevido, inovador, a favor das mulheres do seu tempo?
Jesus – Um gesto mais… não sei…deixe-me pensar… talvez quando aquela mulher que sofria de perdas de sangue… hemorragias, diziam-lhe da sua doença, para a ofenderem ainda mais, as senhoras que desculpem, acusavam-na de mijar sangue.
Raquel – Poderia contar esse caso para a nossa audiência?
Jesus – Sim, por que não? As leis religiosas do meu país declaravam impuras todas as mulheres nos dias da sua menstruação.
Feminista – Ah, sim? Todos os meses?
Jesus – Cada mês, a cada volta de lua, toda a mulher se tornava impura. E isso significava que não podia rezar na sinagoga e muito menos entrar no templo. Ninguém lhe podia tocar, nem seu marido, nem ninguém… manchava… contaminava…
Feminista – E como sabiam que uma mulher estava com o período?
Jesus – Era humilhante. Tinham que retirar-se e passarem pela vergonha de se declararem menstruadas… tinham que reconhecerem-se a elas próprias impuras… senão perguntavam-lhes…
Feminista – Se hoje um homem tiver a impertinência de fazer essa pergunta a uma mulher leva uma bofetada.
Jesus – E bem merecida…
Raquel – Prossigamos com a mulher da sua história…
Jesus – Recordo que se chamava Melania e tinha uma doença estranha: estava sempre menstruando.
Feminista – Menorragia, se chama essa enfermidade.
Jesus – Estou certo que hoje a curariam mas nessa época nada se sabia. E tinham muitas ideias erradas sobre as mulheres. No sangue das mulheres o meu povo via pecado. Nas fontes da vida via sujidade.
Feminista – Dizem que ao sujo tudo se associa.
Jesus – Liam a lei com os olhos dos homens, escreveram a lei com o egoísmo dos homens e viram o mal na nossa mãe Eva.
Feminista – Pois dir-lhe-ei, Jesus Cristo, que isso continua hoje a passar-se.
Jesus – Aquela mulher vivia sempre impura. E pior, aquele padecimento fazia-a estéril. Estava morta em vida: uma mulher que não tinha filhos não valia nada… era a última das últimas.
Raquel – E por isso o senhor curou-a…
Jesus – Não, não sabia curar isso. Encontrei-a um dia e quando ela se aproximou de mim, chamei-a pelo seu nome, Melania e a toquei e deixei que ela me tocasse. Algo que estava proibidíssimo pela lei, algo que ninguém se atreveria a fazer.
Feminista – Então, o senhor comportou-se como um feminista…
Jesus – Raquel, explica-me essa palavra que ela usa…
Raquel – Feminista é tomar o partido das mulheres, lutar pelos seus direitos, respeitá-las… tudo isso. Tudo isso e muito mais.
Feminista – Então, Jesus Cristo, foi o senhor um feminista?
Jesus – Pois sim, creio que fui… e continuo sendo.
Feminista – E podemos chamar-lhe feminista nos nossos documentos?
Jesus – E por que não. Chame-me assim, feminista.
Raquel Junto a Jesus, feminista e polémico, da Nazaré, com Jesus Cristo em sua segunda vinda à terra, Raquel Perez, Emissoras Latinas
Jesus – Sejam bons, Raquel. Shalom!
Raquel – Suas mensagens em programas anteriores, tão favoráveis aos direitos das mulheres, resultaram muito controversos. Precisamente um grupo de mulheres quer falar com o senhor e fazer-lhe algumas perguntas.
Jesus – Mas se elas não estão aqui… como escuto as suas perguntas?
Raquel – Espere, que eu ponho-lhe estes auscultadores… vamos a ver… adiante com a chamada dos estúdios.
Feminista – A nossa Associação cumprimenta o senhor, um homem que tanta influência teve na história. E queremos fazer-lhe a primeira pergunta que para nós é decisiva. O senhor, Jesus Cristo, considera-se feminista?
Jesus – Bem… explica-me tu, Raquel, o que me estão perguntando…
Raquel – Ela quer saber se…
Feminista – Digamos melhor… qual foi para si, o gesto mais atrevido, inovador, a favor das mulheres do seu tempo?
Jesus – Um gesto mais… não sei…deixe-me pensar… talvez quando aquela mulher que sofria de perdas de sangue… hemorragias, diziam-lhe da sua doença, para a ofenderem ainda mais, as senhoras que desculpem, acusavam-na de mijar sangue.
Raquel – Poderia contar esse caso para a nossa audiência?
Jesus – Sim, por que não? As leis religiosas do meu país declaravam impuras todas as mulheres nos dias da sua menstruação.
Feminista – Ah, sim? Todos os meses?
Jesus – Cada mês, a cada volta de lua, toda a mulher se tornava impura. E isso significava que não podia rezar na sinagoga e muito menos entrar no templo. Ninguém lhe podia tocar, nem seu marido, nem ninguém… manchava… contaminava…
Feminista – E como sabiam que uma mulher estava com o período?
Jesus – Era humilhante. Tinham que retirar-se e passarem pela vergonha de se declararem menstruadas… tinham que reconhecerem-se a elas próprias impuras… senão perguntavam-lhes…
Feminista – Se hoje um homem tiver a impertinência de fazer essa pergunta a uma mulher leva uma bofetada.
Jesus – E bem merecida…
Raquel – Prossigamos com a mulher da sua história…
Jesus – Recordo que se chamava Melania e tinha uma doença estranha: estava sempre menstruando.
Feminista – Menorragia, se chama essa enfermidade.
Jesus – Estou certo que hoje a curariam mas nessa época nada se sabia. E tinham muitas ideias erradas sobre as mulheres. No sangue das mulheres o meu povo via pecado. Nas fontes da vida via sujidade.
Feminista – Dizem que ao sujo tudo se associa.
Jesus – Liam a lei com os olhos dos homens, escreveram a lei com o egoísmo dos homens e viram o mal na nossa mãe Eva.
Feminista – Pois dir-lhe-ei, Jesus Cristo, que isso continua hoje a passar-se.
Jesus – Aquela mulher vivia sempre impura. E pior, aquele padecimento fazia-a estéril. Estava morta em vida: uma mulher que não tinha filhos não valia nada… era a última das últimas.
Raquel – E por isso o senhor curou-a…
Jesus – Não, não sabia curar isso. Encontrei-a um dia e quando ela se aproximou de mim, chamei-a pelo seu nome, Melania e a toquei e deixei que ela me tocasse. Algo que estava proibidíssimo pela lei, algo que ninguém se atreveria a fazer.
Feminista – Então, o senhor comportou-se como um feminista…
Jesus – Raquel, explica-me essa palavra que ela usa…
Raquel – Feminista é tomar o partido das mulheres, lutar pelos seus direitos, respeitá-las… tudo isso. Tudo isso e muito mais.
Feminista – Então, Jesus Cristo, foi o senhor um feminista?
Jesus – Pois sim, creio que fui… e continuo sendo.
Feminista – E podemos chamar-lhe feminista nos nossos documentos?
Jesus – E por que não. Chame-me assim, feminista.
Raquel Junto a Jesus, feminista e polémico, da Nazaré, com Jesus Cristo em sua segunda vinda à terra, Raquel Perez, Emissoras Latinas
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