INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTRVISTA Nº 65 SOB O TEMA:
OS SACERDOTES
(5ª e último, continuam as entrevistas)
Sacerdócio Feminino
Até ao séc. V foi prática habitual na cristandade ordenar as mulheres como diaconisas (mulheres de conduta irrepreensível chamadas a participar dos serviços da igreja), um grau inferior ao dos sacerdotes com algumas funções na liturgia e na vida da igreja, embora estas funções fossem mais limitadas que as dos diáconos. A partir deste século esta prática desapareceu.
Em várias igrejas protestantes (luterana, anglicana, morava, episcopaliana, etc.) as mulheres começaram recentemente a ascender ao sacerdócio. A igreja católica é mais relutante nesta mudança.
A questão da ordenação das mulheres na igreja católica ganhou força nos meados do século XX pelo decréscimo das vocações sacerdotais. A igreja católica nos E.U. reflectiu pioneiramente sobre a conveniência do sacerdócio feminino.
As primeiras ordenações de mulheres na igreja anglicana, em Março de 1994, em Inglaterra, deram mais força ao debate. Em Carta Apostólica de Maio de 1994, o Papa João Paulo II quis deixar encerrado este assunto ao afirmar textualmente: “Declaro que a Igreja não tem de modo algum a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres e que este ditame deve ser considerado como definitivo para todos os fiéis”.
Em 1995, a Congregação para a Doutrina de Fé ratificou esta posição na Carta Apostólica “Ordenato Sacerdotalis” para tirar todas as dúvidas sobre uma questão de grande importância respeitante mesmo à constituição divina da Igreja.
Neste documento diz-se que a exclusão das mulheres do sacerdócio deve ser sempre respeitado, em todo o lado e por todos os fiéis na medida em que se trata de uma “questão de fé”. É uma recusa contundente já que, a expressão “questão de fé” representa o grau máximo da certeza teológica anterior á declaração oficial de um “dogma católico”. De facto, indica que essa doutrina se considera infalível e, por isso, garante que nenhum outro Papa a pode anular.
Por todos estes indícios doutrinais, deve entender-se que o sacerdócio das mulheres é um assunto arrumado entre os católicos.
Perante “este cerrar de portas”, a pergunta é: vale a pena lutar pelo sacerdócio feminino na igreja católica? Se as mulheres acederem hoje ao sacerdócio católico, tal como o conhecemos, transformá-lo-iam ou seria elas as transformadas? Contribuiriam as mulheres para a mudança ou simplesmente serviriam para alimentar com nova seiva um modelo contrário à mensagem de Jesus e do seu Movimento por separar o sagrado do profano e estabelecer uma hierarquia poderosa que Jesus recusou e o seu Movimento desconheceu?
O que está claro é que Jesus estava contra qualquer sacerdócio fosse ele masculino ou feminino.
Até ao séc. V foi prática habitual na cristandade ordenar as mulheres como diaconisas (mulheres de conduta irrepreensível chamadas a participar dos serviços da igreja), um grau inferior ao dos sacerdotes com algumas funções na liturgia e na vida da igreja, embora estas funções fossem mais limitadas que as dos diáconos. A partir deste século esta prática desapareceu.
Em várias igrejas protestantes (luterana, anglicana, morava, episcopaliana, etc.) as mulheres começaram recentemente a ascender ao sacerdócio. A igreja católica é mais relutante nesta mudança.
A questão da ordenação das mulheres na igreja católica ganhou força nos meados do século XX pelo decréscimo das vocações sacerdotais. A igreja católica nos E.U. reflectiu pioneiramente sobre a conveniência do sacerdócio feminino.
As primeiras ordenações de mulheres na igreja anglicana, em Março de 1994, em Inglaterra, deram mais força ao debate. Em Carta Apostólica de Maio de 1994, o Papa João Paulo II quis deixar encerrado este assunto ao afirmar textualmente: “Declaro que a Igreja não tem de modo algum a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres e que este ditame deve ser considerado como definitivo para todos os fiéis”.
Em 1995, a Congregação para a Doutrina de Fé ratificou esta posição na Carta Apostólica “Ordenato Sacerdotalis” para tirar todas as dúvidas sobre uma questão de grande importância respeitante mesmo à constituição divina da Igreja.
Neste documento diz-se que a exclusão das mulheres do sacerdócio deve ser sempre respeitado, em todo o lado e por todos os fiéis na medida em que se trata de uma “questão de fé”. É uma recusa contundente já que, a expressão “questão de fé” representa o grau máximo da certeza teológica anterior á declaração oficial de um “dogma católico”. De facto, indica que essa doutrina se considera infalível e, por isso, garante que nenhum outro Papa a pode anular.
Por todos estes indícios doutrinais, deve entender-se que o sacerdócio das mulheres é um assunto arrumado entre os católicos.
Perante “este cerrar de portas”, a pergunta é: vale a pena lutar pelo sacerdócio feminino na igreja católica? Se as mulheres acederem hoje ao sacerdócio católico, tal como o conhecemos, transformá-lo-iam ou seria elas as transformadas? Contribuiriam as mulheres para a mudança ou simplesmente serviriam para alimentar com nova seiva um modelo contrário à mensagem de Jesus e do seu Movimento por separar o sagrado do profano e estabelecer uma hierarquia poderosa que Jesus recusou e o seu Movimento desconheceu?
O que está claro é que Jesus estava contra qualquer sacerdócio fosse ele masculino ou feminino.
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