O ALANDROAL
O Alandroal é um concelho do Alto-Alentejo, muito bonito mas muito isolado na planície alentejana de campos de trigo com manchas verdes de eucaliptos ou sobreiros que camuflam algumas ribeiras secas.
Em 2006 tinha 6187 habitantes e hoje, provavelmente, serão menos. Apesar disso, tem 16 freguesias e emprega 220 funcionários sem que, para lhes pagar, tenha outras receitas para além das verbas do Orçamento do Estado.
O IMI, Imposto Municipal sobre Imóveis pouco acrescenta como receita já que, o Alandroal, não “sofre” de desenvolvimentos urbanísticos, aldeamentos turísticos, marinas, campos de golfe, etc…
O Alandroal vive à custa dos contribuintes e tem vindo a endividar-se ao ritmo de 3 milhões por ano desde 2001 a 2008 acumulando uma dívida de 28 milhões ou seja, 4525 por cada habitante, que se acrescentam aos 13000 que cada português já deve em nome da República.
Como 2008 foi ano de eleições autárquicas a derrapagem triplicou e agora foi penalizado pela lei e vai receber menos 10% nas transferências do Orçamento do Estado.
O novo Presidente da Câmara queixa-se de que não vai ter dinheiro para pagar o subsídio de Natal, nem as horas extraordinárias (?) e ajudas de custo.
Se quer saber como este país chegou aonde chegou, à iminência da banca rota, é fácil:
- O Alandroal é Portugal.
Miguel Sousa Tavares (Jornal Expresso)
Em 2006 tinha 6187 habitantes e hoje, provavelmente, serão menos. Apesar disso, tem 16 freguesias e emprega 220 funcionários sem que, para lhes pagar, tenha outras receitas para além das verbas do Orçamento do Estado.
O IMI, Imposto Municipal sobre Imóveis pouco acrescenta como receita já que, o Alandroal, não “sofre” de desenvolvimentos urbanísticos, aldeamentos turísticos, marinas, campos de golfe, etc…
O Alandroal vive à custa dos contribuintes e tem vindo a endividar-se ao ritmo de 3 milhões por ano desde 2001 a 2008 acumulando uma dívida de 28 milhões ou seja, 4525 por cada habitante, que se acrescentam aos 13000 que cada português já deve em nome da República.
Como 2008 foi ano de eleições autárquicas a derrapagem triplicou e agora foi penalizado pela lei e vai receber menos 10% nas transferências do Orçamento do Estado.
O novo Presidente da Câmara queixa-se de que não vai ter dinheiro para pagar o subsídio de Natal, nem as horas extraordinárias (?) e ajudas de custo.
Se quer saber como este país chegou aonde chegou, à iminência da banca rota, é fácil:
- O Alandroal é Portugal.
Miguel Sousa Tavares (Jornal Expresso)
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