INFORMAÇÔES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 72 SOB O TEMA:
“QUEM ERA CONSTANTINO” (2)
Construtor de Templos
Pouco depois da batalha da Ponte Mílvio, ocorrida em 312, o imperador entregou ao Papa Silvestre I um palácio Romano que havia pertencido ao imperador Diocliciano para que aí construísse um templo Cristão. Assim fez o Papa. Esse templo é hoje a Basílica de São João de Letrão.
No ano de 324, quando finalmente Constantino reunificou os dois impérios, o do Oriente e o do Ocidente e se converteu no único imperador, fez construir em Roma outro templo cristão, na colina do Vaticano, no lugar, onde segundo a tradição, foi martirizado Pedro.
Como único imperador, Constantino reconstruiu a cidade de Bizâncio e deu-lhe o nome de Nova Roma, levantando nela templos cristãos e pondo a cidade sob a protecção de relíquias cristãs: fragmentos da suposta “vera cruz” de Jesus e ainda mais supostamente a vara de Moisés, relíquias que sua mãe Elena havia trazido das suas peregrinações a terras da palestina. Depois da morte de Constantino, a Nova Roma passou a chamar-se Constantinopla, “Cidade de Constantino”.
De Perseguidos a Perseguidores
A proclamação do cristianismo como religião única do império transformou os cristãos de perseguidos em perseguidores. Perseguiram criminosamente os sacerdotes e crentes pagãos das religiões que até então haviam convivido nos territórios do império romano. No mesmo ano de 324, quando o imperador Constantino permitiu o culto cristão em todo o império, em Dydima, na Ásia Menor, os cristãos saquearam o oráculo do deus Apolo, torturaram os sacerdotes desse culto e destruíram os templos do monte Athos.
No ano 354, um édito imperial permitiu a destruição de todos os templos pagãos e a execução de todos os idólatras. Cinco anos depois, em Skythopolis, na Síria, os cristãos instalaram uma espécie de “campo de concentração” onde recolhiam, torturavam e executavam os pagãos que arrastavam de qualquer lugar do império.
O imperador Teodósio, sucessor de Constantino, converteu o cristianismo na religião exclusiva do império Romano exigindo que “todas as nações que estão sujeitas à nossa clemência e moderação, devem continuar a praticar a religião que foi entregue aos romanos pelo divino apóstolo Pedro”.
A partir de então, os não cristão foram caracterizados oficialmente como “repugnantes, hereges, estúpidos e cegos”.
Por um dos seus decretos imperiais, Teodósio proibiu discrepância com qualquer dos dogmas da igreja que começavam já a tomar forma e a serem disseminados pela Europa.
Pouco depois da batalha da Ponte Mílvio, ocorrida em 312, o imperador entregou ao Papa Silvestre I um palácio Romano que havia pertencido ao imperador Diocliciano para que aí construísse um templo Cristão. Assim fez o Papa. Esse templo é hoje a Basílica de São João de Letrão.
No ano de 324, quando finalmente Constantino reunificou os dois impérios, o do Oriente e o do Ocidente e se converteu no único imperador, fez construir em Roma outro templo cristão, na colina do Vaticano, no lugar, onde segundo a tradição, foi martirizado Pedro.
Como único imperador, Constantino reconstruiu a cidade de Bizâncio e deu-lhe o nome de Nova Roma, levantando nela templos cristãos e pondo a cidade sob a protecção de relíquias cristãs: fragmentos da suposta “vera cruz” de Jesus e ainda mais supostamente a vara de Moisés, relíquias que sua mãe Elena havia trazido das suas peregrinações a terras da palestina. Depois da morte de Constantino, a Nova Roma passou a chamar-se Constantinopla, “Cidade de Constantino”.
De Perseguidos a Perseguidores
A proclamação do cristianismo como religião única do império transformou os cristãos de perseguidos em perseguidores. Perseguiram criminosamente os sacerdotes e crentes pagãos das religiões que até então haviam convivido nos territórios do império romano. No mesmo ano de 324, quando o imperador Constantino permitiu o culto cristão em todo o império, em Dydima, na Ásia Menor, os cristãos saquearam o oráculo do deus Apolo, torturaram os sacerdotes desse culto e destruíram os templos do monte Athos.
No ano 354, um édito imperial permitiu a destruição de todos os templos pagãos e a execução de todos os idólatras. Cinco anos depois, em Skythopolis, na Síria, os cristãos instalaram uma espécie de “campo de concentração” onde recolhiam, torturavam e executavam os pagãos que arrastavam de qualquer lugar do império.
O imperador Teodósio, sucessor de Constantino, converteu o cristianismo na religião exclusiva do império Romano exigindo que “todas as nações que estão sujeitas à nossa clemência e moderação, devem continuar a praticar a religião que foi entregue aos romanos pelo divino apóstolo Pedro”.
A partir de então, os não cristão foram caracterizados oficialmente como “repugnantes, hereges, estúpidos e cegos”.
Por um dos seus decretos imperiais, Teodósio proibiu discrepância com qualquer dos dogmas da igreja que começavam já a tomar forma e a serem disseminados pela Europa.
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