INFORMAÇÂO ADICIONAL À ENTREVISTA Nº76 SOB O TEMA: “EVANGELIZAÇÃO DA AMÉRICA” (4)
Os que Evangelizaram
Num processo tão prolongado e complexo como o da conquista e colonização da América houve também verdadeiros cristãos que no meio dos horrores da escravatura dos índios e da codícia dos conquistadores lutaram por uma realidade mais de acordo com a justiça do Evangelho.
E o mais emblemático de todos eles foi o religioso dominicano Frei Bartolomeu das Casas, que chegou à América com 28 anos, no início da Conquista e ainda recebeu ofertas de terras em Cuba e os correspondentes escravos índios mas renunciou a todos estes privilégios, tomou consciência do anti-cristianismo do sistema que servia e decidiu converter-se num apaixonado defensor dos índios.
Las Casas cruzou catorze vezes o Atlântico viajando entre a América e a Espanha para denunciar na Metrópole o que se passava nas Índias e para refutar o menosprezo e o desprezo a que os intelectuais da Península Ibérica expressavam contra os índios americanos com livros, cartas, sermões e projectos de pacificação. “Prefiro um índio sem ser baptizado mas vivo do que um índio cristão morto” exclamava ele.
A sua obra mais conhecida é “Brevíssima relação da destruição das Índias” dirigida ao futuro rei Felipe II. Nela relata os horrores da conquista, as torturas e os assassinatos, os atropelos e as humilhações que sofreram os povos originários daquele continente.
O esforço tenaz de Las Casas inspirou nova leis das Índias que davam certa protecção aos habitantes da América. Contudo, os desvelos de Las Casas levaram-no a sugerir a importação de escravos negros para substituir os índios convencido que estava que aqueles eram mais fortes.
Antes de morrer, tomou consciência do seu erro e arrependeu-se de ter promovido esta horrível alternativa.
E o mais emblemático de todos eles foi o religioso dominicano Frei Bartolomeu das Casas, que chegou à América com 28 anos, no início da Conquista e ainda recebeu ofertas de terras em Cuba e os correspondentes escravos índios mas renunciou a todos estes privilégios, tomou consciência do anti-cristianismo do sistema que servia e decidiu converter-se num apaixonado defensor dos índios.
Las Casas cruzou catorze vezes o Atlântico viajando entre a América e a Espanha para denunciar na Metrópole o que se passava nas Índias e para refutar o menosprezo e o desprezo a que os intelectuais da Península Ibérica expressavam contra os índios americanos com livros, cartas, sermões e projectos de pacificação. “Prefiro um índio sem ser baptizado mas vivo do que um índio cristão morto” exclamava ele.
A sua obra mais conhecida é “Brevíssima relação da destruição das Índias” dirigida ao futuro rei Felipe II. Nela relata os horrores da conquista, as torturas e os assassinatos, os atropelos e as humilhações que sofreram os povos originários daquele continente.
O esforço tenaz de Las Casas inspirou nova leis das Índias que davam certa protecção aos habitantes da América. Contudo, os desvelos de Las Casas levaram-no a sugerir a importação de escravos negros para substituir os índios convencido que estava que aqueles eram mais fortes.
Antes de morrer, tomou consciência do seu erro e arrependeu-se de ter promovido esta horrível alternativa.
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