INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTRVISTA Nº 74 SOB O TEMA:
- “SANTOS MILAGREIROS” (1)
- “SANTOS MILAGREIROS” (1)
Sem Imagens
Os primeiros cristãos, surgidos do judaísmo e criados com ele, não tinham imagens nem prestavam culto, de acordo com o mandamento de Moisés. Deus recebia culto, como ensinava Jesus, “em espírito e em verdade”. E Jesus não recebia culto a não ser a sua memória, compartilhando a mensagem e os bens solidariamente. Sem dúvida, a presença de cristãos ao longo do Império Romano em que a tradição era o politeísmo, onde havia lindas imagens e imponentes esculturas dos deuses foi alterando esta tradição. O culto das imagens na Igreja cristã tem uma clara raiz pagã.
Com Ícones e Imagens
Com Ícones e Imagens
Nos primeiros séculos do cristianismo fez-se um esforço para distinguir ídolos de ícones, os primeiros relacionados com ideais pagãos e os segundos em representação de realidades divinas. No século III já aparecem cemitérios, igrejas e capelas decoradas com imagens de personagens do Antigo e Novo Testamento. Desde então as imagens ganham cada vez mais espaço na tradição cristã. Na igreja bizantina é onde a arte dos ícones se desenvolve com maior esplendor.
Contra As Imagens
Recusando a proliferação de imagens ícones, surgem na igreja oriental no século VIII, grupos iconoclastas (doutrina que se opõe ao culto de ícones religiosos) inimigos da devoção às imagens que ganha uma ascensão imparável. Os iconoclastas procuram restaurar a ideia de um Deus intangível, irrepresentável que só se pode procurar e encontrar na fé o que provocou tensas controversas e até guerras.
Actualmente, continuamos a chamar a uma pessoa “iconoclasta” quando ela tenta romper “ídolos”, “esquemas estabelecidos”, conceitos radicados na sociedade.
As guerras iconoclastas foram ganhas pelos defensores das imagens. Os bizantinos – herdeiros da cultura helénica que haviam criado belas esculturas dos seus deuses – continuavam fiéis à sua rica tradição. Na arte cristã bizantina, os ícones russos, os ícones da igreja ortodoxas, são particularmente expressivos e belos. As guerras iconoclastas não afectaram a arte cristã etíope, única no mundo pelas suas reminiscências bizantinas, influenciadas por uma mescla de hieratismo (sagrado) egípcio e estética africana.
Contra As Imagens
Recusando a proliferação de imagens ícones, surgem na igreja oriental no século VIII, grupos iconoclastas (doutrina que se opõe ao culto de ícones religiosos) inimigos da devoção às imagens que ganha uma ascensão imparável. Os iconoclastas procuram restaurar a ideia de um Deus intangível, irrepresentável que só se pode procurar e encontrar na fé o que provocou tensas controversas e até guerras.
Actualmente, continuamos a chamar a uma pessoa “iconoclasta” quando ela tenta romper “ídolos”, “esquemas estabelecidos”, conceitos radicados na sociedade.
As guerras iconoclastas foram ganhas pelos defensores das imagens. Os bizantinos – herdeiros da cultura helénica que haviam criado belas esculturas dos seus deuses – continuavam fiéis à sua rica tradição. Na arte cristã bizantina, os ícones russos, os ícones da igreja ortodoxas, são particularmente expressivos e belos. As guerras iconoclastas não afectaram a arte cristã etíope, única no mundo pelas suas reminiscências bizantinas, influenciadas por uma mescla de hieratismo (sagrado) egípcio e estética africana.
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