HOJE É DOMINGO
Nesta minha cidade de Santarém, capital de Distrito, os Domingos são “mornos”, pacatos, indolentes, mais ou menos um pouco como em todas as cidades da província por este Portugal afora que não é grande mas é acolhedor e hospitaleiro, agora para o tristonho.
A manhã está solarenga mas fria, de acordo com a época, e as pessoas não arriscam mais do que uma ida aos cafés para satisfazerem o vício da “bica” e mergulharem na leitura dos jornais.
Há efervescência em países do Norte de África, rezam as notícias. A calma e a paz impostas durante muitos anos parecem ter chegado ao fim. Uns chamam-lhe a revolta do jasmim, outros de veludo dada a confraternização do povo com os militares, o que me faz lembrar a nossa Revolução dos Cravos, em 1974, já lá vão quase 37 anos.
Ao Egipto só fui através da história: aqueles faraós todos, a Cleópatra, as pirâmides, um passado impressionante e agora… a confusão, as cenas de confronto nas ruas dos cidadãos com a polícia e amanhã com o exército. Sempre a teimosia de homens que pretendem eternizarem-se no poder à custa do desrespeito pela liberdade e os interesses da população.
Tunes, visitei-a, em viagem relâmpago de um dia, há poucos anos, e recordo o branco e o azul das casas como se estivesse numa cidade do meu Alentejo onde estas cores também predominam e se renovam, ou renovavam, caiadas pelas mulheres no princípio do Verão de quase todos os anos.
Os países do Norte de África são autênticos barris de pólvora sociais com toda aquela juventude informada, herdeira de uma cultura milenar riquíssima, com acesso fácil e rápido entre eles e com o mundo através dos novos meios de comunicação, mas sem perspectivas de futuro.
Despoletou-se um rastilho, qual será a dimensão da explosão…?
Continuo a ler o jornal desfrutando a paz e o conforto no ambiente aquecido do meu Café nesta manhã de Domingo na minha cidade de Santarém.
Um bom dia para todos!
A manhã está solarenga mas fria, de acordo com a época, e as pessoas não arriscam mais do que uma ida aos cafés para satisfazerem o vício da “bica” e mergulharem na leitura dos jornais.
Há efervescência em países do Norte de África, rezam as notícias. A calma e a paz impostas durante muitos anos parecem ter chegado ao fim. Uns chamam-lhe a revolta do jasmim, outros de veludo dada a confraternização do povo com os militares, o que me faz lembrar a nossa Revolução dos Cravos, em 1974, já lá vão quase 37 anos.
Ao Egipto só fui através da história: aqueles faraós todos, a Cleópatra, as pirâmides, um passado impressionante e agora… a confusão, as cenas de confronto nas ruas dos cidadãos com a polícia e amanhã com o exército. Sempre a teimosia de homens que pretendem eternizarem-se no poder à custa do desrespeito pela liberdade e os interesses da população.
Tunes, visitei-a, em viagem relâmpago de um dia, há poucos anos, e recordo o branco e o azul das casas como se estivesse numa cidade do meu Alentejo onde estas cores também predominam e se renovam, ou renovavam, caiadas pelas mulheres no princípio do Verão de quase todos os anos.
Os países do Norte de África são autênticos barris de pólvora sociais com toda aquela juventude informada, herdeira de uma cultura milenar riquíssima, com acesso fácil e rápido entre eles e com o mundo através dos novos meios de comunicação, mas sem perspectivas de futuro.
Despoletou-se um rastilho, qual será a dimensão da explosão…?
Continuo a ler o jornal desfrutando a paz e o conforto no ambiente aquecido do meu Café nesta manhã de Domingo na minha cidade de Santarém.
Um bom dia para todos!
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