INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 77 SOB O TEMA:
“ÉTICA UNIVERSAL” (2)
“ÉTICA UNIVERSAL” (2)
Regras de Prata, de Bronze…
Num breve e substancial texto intitulado “As Regras do Jogo”, o astrofísico Carl Sagan reflecte com perspicácia e humor, sobre os Códigos Morais da Humanidade.
Depois de os rever recorre à ciência para analisar em que se baseiam as atitudes altruístas e egoístas dos seres humanos, suas tendências vingativas ou cooperativas, que riscos e vantagens têm umas e outras, para concluir com este interessante esquema:
Quatro regras de Comportamento:
- A Regra de Ouro – Tudo quanto quiseres que te façam os demais fazes tu a eles;
- A Regra de Prata – Não faças aos demais o que não queres que eles te façam;
- A Regra de Bronze – Faz aos demais o que eles fizerem a ti;
- A Regra do Tal para Qual – Coopera primeiro com os demais e depois faz a eles o que eles fizerem a ti.
Confúcio. Buda, os Sábios Indianos, Jesus e Mahomé elegeram a primeira como a Regra de Ouro.
A Ética Ancestral dos Povos Andinos
No Império Inca os “Mandamentos” eram três: “Anna Sawa”, “Anna Llulla” e “Anna Khella”. Traduzindo: “Não Sejas Ladrão”, “Não Sejas Frouxo” e “Não Sejas Mentiroso”.
Até hoje sobrevive neste povo esta ética ancestral: respeitar o alheio, respeitar a verdade e trabalhar são as chaves destes povos para construir a ética da convivência.
A educadora chilena Maria Vitória Peralta relata:
- “Cada povo tem a sua cosmovisão ou seja: a maneira como vê o mundo, que interpretação faz do ser humano face ao mundo, com que valores vive.”
Nos povos Aymares, das terras altas da Bolívia, diziam-me: “A solidariedade não é para nós um valor” e explicavam-nos por quê: sentem que tem uma conotação algo paternalista. “Nós falamos de reciprocidade, todos nos ajudamos entre todos.”
Interessante: “não é que eu, numa situação melhor que a tua, vá ser solidário contigo. Não, eu dou um contributo para ti e tu um contributo para mim, é um tratamento recíproco, a relação é mais igualitária”. Parece-me um conceito muito mais rico, uma ética mais rica.
Num breve e substancial texto intitulado “As Regras do Jogo”, o astrofísico Carl Sagan reflecte com perspicácia e humor, sobre os Códigos Morais da Humanidade.
Depois de os rever recorre à ciência para analisar em que se baseiam as atitudes altruístas e egoístas dos seres humanos, suas tendências vingativas ou cooperativas, que riscos e vantagens têm umas e outras, para concluir com este interessante esquema:
Quatro regras de Comportamento:
- A Regra de Ouro – Tudo quanto quiseres que te façam os demais fazes tu a eles;
- A Regra de Prata – Não faças aos demais o que não queres que eles te façam;
- A Regra de Bronze – Faz aos demais o que eles fizerem a ti;
- A Regra do Tal para Qual – Coopera primeiro com os demais e depois faz a eles o que eles fizerem a ti.
Confúcio. Buda, os Sábios Indianos, Jesus e Mahomé elegeram a primeira como a Regra de Ouro.
A Ética Ancestral dos Povos Andinos
No Império Inca os “Mandamentos” eram três: “Anna Sawa”, “Anna Llulla” e “Anna Khella”. Traduzindo: “Não Sejas Ladrão”, “Não Sejas Frouxo” e “Não Sejas Mentiroso”.
Até hoje sobrevive neste povo esta ética ancestral: respeitar o alheio, respeitar a verdade e trabalhar são as chaves destes povos para construir a ética da convivência.
A educadora chilena Maria Vitória Peralta relata:
- “Cada povo tem a sua cosmovisão ou seja: a maneira como vê o mundo, que interpretação faz do ser humano face ao mundo, com que valores vive.”
Nos povos Aymares, das terras altas da Bolívia, diziam-me: “A solidariedade não é para nós um valor” e explicavam-nos por quê: sentem que tem uma conotação algo paternalista. “Nós falamos de reciprocidade, todos nos ajudamos entre todos.”
Interessante: “não é que eu, numa situação melhor que a tua, vá ser solidário contigo. Não, eu dou um contributo para ti e tu um contributo para mim, é um tratamento recíproco, a relação é mais igualitária”. Parece-me um conceito muito mais rico, uma ética mais rica.
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