INFORMAÇÃO ADICIONAL
À ENTREVISTA Nº 83 SOB O TEMA:
“OS JUDEUS MATARAM JESUS CRISTO?”
O Imperialismo Romano, Sanguinário e Cruel (1)
Pôncio Pilatos foi o maior responsável pela morte de Jesus. Sem sua aprovação, a decisão do Sinédrio não teria sido válida. Assim consta da história e ficou registado na fórmula do Credo: Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos. Assim foi cantado no Credo da Missa Campesina Nicaraguense: O imperialismo romano, sangrento e cruel, quer lavar as mãos para apagar o erro ...
Pilatos foi governador romano da Judéia de 26 dC a 36. Os Governadores romanos enviados mandavam nas províncias do império. Podiam ocupar o cargo de governador os senadores delegados ou não senadores com o título de Perfeitos. Foi este o caso de Pilatos. Dentro da sua província, o governador podia prender, torturar e executar de acordo com a lei romana, mas nunca romanos.
Pilatos foi governador romano da Judéia de 26 dC a 36. Os Governadores romanos enviados mandavam nas províncias do império. Podiam ocupar o cargo de governador os senadores delegados ou não senadores com o título de Perfeitos. Foi este o caso de Pilatos. Dentro da sua província, o governador podia prender, torturar e executar de acordo com a lei romana, mas nunca romanos.
Não corresponde à realidade histórica que às vezes a imagem que às vezes passa de um Pilatos, homem intelectual, de uma certa craveira humana, ainda que covarde.
Todos os dados dos historiadores da época - Filón, Flávio Josefo e Tácito, judeus e romanos, confirmam a crueldade deste homem, odiado pelos israelitas pelas suas provocações contínuas e colocado neste alto cargo apenas pela sua estreita amizade com Sejano militar favorito do imperador Tibério e uma das pessoas mais influentes em Roma durante aqueles anos.
Sabendo da aversão religiosa que os judeus tinham pelas imagens, Pilatos fez desfilar pelas ruas de Jerusalém, imagens de César Tibério e colocou-as no antigo palácio de Herodes, o Grande. A pressão do povo fez com que ele as retirasse.
Pilatos também profanou o santuário em várias ocasiões, e roubou dinheiro do tesouro do Templo para as suas construções. Por ser a Galileia o foco principal das pressões antiromanas no país, Pilatos perseguiu com especial fúria o povo da Galileia, sempre desconfiado da existência de zelotas.
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