INFORMAÇÕES ADICIONAIOS
À ENTREVISTA Nº 80 SOB O TEMA:
“A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR” (3)
“A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR” (3)
Impostos de Roma: Um Fardo Insuportável
A principal função do governador romano na Judeia – nos tempos de Jesus - Pôncio Pilatos, era o de um agente de finanças supervisionando a cobrança de impostos do império sobre a província de Roma e de todos aqueles que estavam sob seu controle. O governador também devia conter a raiva do povo que periodicamente se insubordinava pela extorsão que representava o sistema tributário romano.
Desde a época do rei Salomão, cerca de mil anos antes de Jesus, o reino de Israel recolhia impostos dos seus cidadãos, mas com uma organização não plenamente desenvolvida.
Os persas e gregos, que ocuparam o país 500 e 150 anos antes de Jesus, também estabeleceram um sistema de impostos. Com o domínio romano da Palestina, que se tornou permanente a partir de 6 anos DC, foi instituído um conjunto rigoroso de impostos para os israelitas. Roma retinha todo o excedente da produção do país, através de uma ampla rede de alfândegas para a cobrança dos vários impostos. Através delas controlava toda a actividade comercial na província.
A província da Judeia tinha que pagar a Roma, anualmente, 600 talentos, o equivalente a seis milhões de dinares. O salário diário de um trabalhador era de um denário. Os impostos que Roma cobrava na Palestina eram de três classes: impostos sobre a propriedade que eram pagos, parte em bens e parte em dinheiro; impostos pessoais, que eram de vários tipos de acordo com a riqueza ou renda que era geral e todos o pagavam excepto as crianças e idosos, o chamado “tributum capitis” (por cabeça), e é referido no evangelho e ainda um terceiro que recaía sobre todos os produtos exportados e importados.
Os sumos sacerdotes - as mais altas autoridades religiosas em Israel - pactuaram com os romanos para manter seu poder e, acima de tudo, a sua privilegiada situação económica.
O governo local da Judeia, que era o Sinédrio, cuja autoridade máxima era o sumo sacerdote, era completamente desprovido de autoridade em matéria de fiscalidade, relações com outros países e defesa. A sua única missão era vigiar para que as leis religiosas se cumprissem escrupulosamente.
Desde a época do rei Salomão, cerca de mil anos antes de Jesus, o reino de Israel recolhia impostos dos seus cidadãos, mas com uma organização não plenamente desenvolvida.
Os persas e gregos, que ocuparam o país 500 e 150 anos antes de Jesus, também estabeleceram um sistema de impostos. Com o domínio romano da Palestina, que se tornou permanente a partir de 6 anos DC, foi instituído um conjunto rigoroso de impostos para os israelitas. Roma retinha todo o excedente da produção do país, através de uma ampla rede de alfândegas para a cobrança dos vários impostos. Através delas controlava toda a actividade comercial na província.
A província da Judeia tinha que pagar a Roma, anualmente, 600 talentos, o equivalente a seis milhões de dinares. O salário diário de um trabalhador era de um denário. Os impostos que Roma cobrava na Palestina eram de três classes: impostos sobre a propriedade que eram pagos, parte em bens e parte em dinheiro; impostos pessoais, que eram de vários tipos de acordo com a riqueza ou renda que era geral e todos o pagavam excepto as crianças e idosos, o chamado “tributum capitis” (por cabeça), e é referido no evangelho e ainda um terceiro que recaía sobre todos os produtos exportados e importados.
Os sumos sacerdotes - as mais altas autoridades religiosas em Israel - pactuaram com os romanos para manter seu poder e, acima de tudo, a sua privilegiada situação económica.
O governo local da Judeia, que era o Sinédrio, cuja autoridade máxima era o sumo sacerdote, era completamente desprovido de autoridade em matéria de fiscalidade, relações com outros países e defesa. A sua única missão era vigiar para que as leis religiosas se cumprissem escrupulosamente.
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