INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 83 SOB O TEMA:
"OS JUDEUS MATARAM JESUS?" (10)
"OS JUDEUS MATARAM JESUS?" (10)
Amém: A cumplicidade do Vaticano com Hitler
Há uma ampla evidência de graves erros morais da responsabilidade do Papa Pio XII (1939-1958), antes do Holocausto. De sua cumplicidade com o genocídio, por omissão ou comissão, há amplas provas. Papa João Paulo II, que pediu desculpas por alguns dos erros monstruosos do papado ao longo da história, nunca mencionou este "pecado", um dos mais recentes. E ainda tomou medidas para tornar "santo" Pio XII.
A cumplicidade entre o Papa Pio XII e da burocracia do Vaticano com o nazismo foi lançado massivamente no filme "Amém" (2005), do Director grego Costa Gavras. Os seus dois protagonistas são, um personagem de ficção, um padre jesuíta, e outro alemão, que realmente existiu, Kurt Gerstein e que era membro do Instituto de Higiene das tropas nazis, uma instituição responsável por assassinatos em massa de judeus nos campos de extermínio de Belzec e Treblinka.
Sabendo que o gás Zyklon B, fornecido ao Instituto não era aplicado na desinfecção mas para matar, Gerstein, motivado pela sua sensibilidade cristã, informou as autoridades internacionais e o Vaticano do que estava acontecendo, mas não encontrou eco. Prevaleceram interesses diplomáticos e os cálculos políticos. Em 1945, no final da II Guerra Mundial, escreveu o chamado "Relatório Gerstein", que narra o que aconteceu nos campos de morte e que ele tinha visto com os seus próprios olhos. Suicidou-se após a conclusão.
No livro "A prostituta de Babilônia", o autor colombiano Fernando Vallejo (Editorial Planeta, 2007), aparecem consignadas as hierarquias de outros países europeus e de líderes católicos cúmplices no genocídio dos judeus.
Há uma ampla evidência de graves erros morais da responsabilidade do Papa Pio XII (1939-1958), antes do Holocausto. De sua cumplicidade com o genocídio, por omissão ou comissão, há amplas provas. Papa João Paulo II, que pediu desculpas por alguns dos erros monstruosos do papado ao longo da história, nunca mencionou este "pecado", um dos mais recentes. E ainda tomou medidas para tornar "santo" Pio XII.
A cumplicidade entre o Papa Pio XII e da burocracia do Vaticano com o nazismo foi lançado massivamente no filme "Amém" (2005), do Director grego Costa Gavras. Os seus dois protagonistas são, um personagem de ficção, um padre jesuíta, e outro alemão, que realmente existiu, Kurt Gerstein e que era membro do Instituto de Higiene das tropas nazis, uma instituição responsável por assassinatos em massa de judeus nos campos de extermínio de Belzec e Treblinka.
Sabendo que o gás Zyklon B, fornecido ao Instituto não era aplicado na desinfecção mas para matar, Gerstein, motivado pela sua sensibilidade cristã, informou as autoridades internacionais e o Vaticano do que estava acontecendo, mas não encontrou eco. Prevaleceram interesses diplomáticos e os cálculos políticos. Em 1945, no final da II Guerra Mundial, escreveu o chamado "Relatório Gerstein", que narra o que aconteceu nos campos de morte e que ele tinha visto com os seus próprios olhos. Suicidou-se após a conclusão.
No livro "A prostituta de Babilônia", o autor colombiano Fernando Vallejo (Editorial Planeta, 2007), aparecem consignadas as hierarquias de outros países europeus e de líderes católicos cúmplices no genocídio dos judeus.
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