segunda-feira, março 14, 2011

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
À ENTREVISTA Nº 85 SOB O TEMA:

“O SANTO SUDÀRIO” (4)



O SANTO SUDÁRIO: UMA FARSA

O teste do carbono 14 foi realizado com o lençol do "santo sudário” em 1988 por 21 especialistas dos laboratórios em Oxford, Zurique e Tucson, supervisionadas pelo Museu Britânico em Londres, mostrou que o tecido era de um período de entre os anos de 1260 e 1390, datas que coincidem com o tempo em que se sabe, pela história, que esta relíquia foi doada a uma igreja em Paris. O relatório dos três laboratórios que utilizaram técnicas diferentes e obtiveram resultados semelhantes, foi publicado pela comunidade científica "Nature" ,prestigiosa Revista, na sua edição de 16 de Fevereiro de 1989.


Os testes de rádio-carbono foram realizados em 1988 a pedido do Vaticano em 1977, depois de dois jovens físicos terem sobredimensionado o prodígio do sudário. Ambos, ocasionalmente, submeteram alguns slides do sudário a um novo analisador de imagens desenvolvido pela Nasa, a agência espacial dos EUA.


O poderoso dispositivo devolveu-lhes a imagem plana em três dimensões. Experiência superficial e ocasional realizada por estes dois físicos, permitiu deduzir que o homem "do pano” era uma pessoa influente. Isso alimentou ainda mais a imaginação do sindonólogos sobre a prova "científica" da ressurreição de Jesus que a tela representava. No entanto, a análise de rádio-carbono, mostrando que o tecido era do século XIV, recolocou seriedade no debate deste assunto. Apesar disso, continua-se a espalhar-se a ideia de que "A NASA” testou a autenticidade do milagre representado pelo Sudário.

O sudário é uma farsa, assim como são farsas a maioria das relíquias que circularam pela Europa durante séculos. O "artista" que a fabricou recorreu a um procedimento, sem dúvida muito original, ao imprimir no tecido, chamuscando-o, um verdadeiro "negativo". Quando a fotografia ainda não tinha sido inventada aquele homem devia conhecer os seus princípios. Mas o negativo que ele conseguiu não era perfeito e o "homem" do Sudário ficou com os braços extremamente longos, esticados pelo pretenso fotógrafo, para cobrir com eles os órgãos genitais – o pudor era essencial para a religião do politicamente correcto daquela época – e a cabeça e a cara aparecem desproporcionalmente nítidas relativamente àquilo que se vê da parte restante do corpo.

Estes dois aspectos são particularmente suspeitos no negativo: os judeus enterravam seus mortos envolvidos em mortalhas mas com os braços cruzados sobre o peito, e o negativo do rosto e do cabelo do homem do pano não fazem o contraste que faria um rosto verdadeiro num negativo verdadeiro.

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