Perdulários… Perdulários…
Um bêbado, muito bêbedo, desce a Alameda D. Afonso Henriques pelo passeio do Cinema Império: três passos em frente, um atrás e pára para reequilibrar… quando chega em frente de um candeeiro de iluminação vira-se para ele, abre os braços e em voz avinhatada grita:
- Perdulários… perdulários… a gastarem tanta luz!
E continua a descer o passeio repetindo o mesmo discurso junto dos postes de iluminação. Atravessa a rua, começa a subir do outro lado em direcção á Fonte Luminosa quando, volta a parar, abre os braços, olha para a Fonte e repete o discurso:
- Perdulários, perdulários… tanta água estragada!
Continua subir, entra no vão de uma escada, deita-se e ali fica com a cabeça ao pé de um caixote de lixo.
Um casal que entretanto tinha saído da sessão nocturna do Império, sobe também a Alameda quando a esposa diz para o marido:
- Levo tanta vontade de fazer xi-xi…
Diz o marido: - Entra aí nessa porta e faz.
A mulher não se faz rogada que o aperto era grande, entrou às escuras, procurou o canto, levantou as saias, baixou as cuequinhas e aliviou-se…
O bêbado com o barulho acordou, olhou para cima e começou a gritar:
- Perdulários… perdulários… um cuzinho tão bom no caixote do lixo!
Continua subir, entra no vão de uma escada, deita-se e ali fica com a cabeça ao pé de um caixote de lixo.
Um casal que entretanto tinha saído da sessão nocturna do Império, sobe também a Alameda quando a esposa diz para o marido:
- Levo tanta vontade de fazer xi-xi…
Diz o marido: - Entra aí nessa porta e faz.
A mulher não se faz rogada que o aperto era grande, entrou às escuras, procurou o canto, levantou as saias, baixou as cuequinhas e aliviou-se…
O bêbado com o barulho acordou, olhou para cima e começou a gritar:
- Perdulários… perdulários… um cuzinho tão bom no caixote do lixo!
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