quarta-feira, junho 01, 2011

INFORMAÇÕES ADICIONAIS



À ENTRVISAT Nº 97 SOB O TEMA:


“O NOME DE DEUS” (2)



Monoteísmo e Violência

Os monoteístas defendem uma verdade absoluta revelada pelo próprio Deus através das pessoas e de escritos sagrados. Os politeístas não são tão pretensiosos: os deuses comportam-se como seres humanos e, como seres humanos, podem ser tolerantes ou não. Isso explica que gregos e os romanos estivessem dispostos a incluir o deus dos judeus em seu panteão e os judeus nunca tenham aceite no seu Templo os deuses "pagãos", dos "gentios".

É por isso que as religiões que acreditam que o "único" e o “verdadeiro” deus é o seu, comportam-se como ninhos de intolerância e violência. A história mostra que há uma especial violência nas religiões voltadas para fora, proselitistas, missionárias, militantes, que procuram expandir-se, convencer e vencer. Assim é, e assim têm agido o Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Os Sikhs também protagonizaram a guerra contra os hindus e muçulmanos.

Houve violência e "guerras santas" no Judaísmo: Yahvéh é um deus tribal, guerreiro e invejoso, é o "Deus dos exércitos." Houve violência, abundante e cruel, no Cristianismo, as Cruzadas e a conquista da América em particular. Houve-a durante séculos entre diferentes grupos dentro do Cristianismo: guerras do Papado de Roma contra todos os tipos de "hereges", guerras de católicos contra protestantes e de protestantes contra católicos, de calvinistas contra os católicos, de luteranos contra os anabaptistas, de católicos contra os huguenotes… guerras incontáveis pelos apelidados “cristãos”.

Site Meter