HOJE É
DOMINGO
(Da minha cidade de Santarém)
Lembrei-me hoje, nesta manhã de Domingo, à mesa do meu Café, como é hábito, contar-vos uma história. Não daquelas que saem da imaginação dos homens ou que com eles têm a ver, mas uma outra que se prende com a vida que chegou até nós, da qual somos o último elo, o mais incrível e maravilhoso elo.
Falo-vos do Pikaia, cuja história, que estando na origem de todas as histórias bem lhe poderíamos chamar, lembrando Saddam Hussein, a “Mãe de Todas as Histórias”.
Lembrei-me hoje, nesta manhã de Domingo, à mesa do meu Café, como é hábito, contar-vos uma história. Não daquelas que saem da imaginação dos homens ou que com eles têm a ver, mas uma outra que se prende com a vida que chegou até nós, da qual somos o último elo, o mais incrível e maravilhoso elo.
Falo-vos do Pikaia, cuja história, que estando na origem de todas as histórias bem lhe poderíamos chamar, lembrando Saddam Hussein, a “Mãe de Todas as Histórias”.
Era uma vez um pequeno animal ao qual viríamos a pôr, 500 milhões de anos mais tarde, o nome de Pikaia. Não era grande, cerca de 5 centímetros de tamanho, e tão poucas probabilidades de sobreviver que bem se pode afirmar, não fosse por uma inesperada fortuna, ele teria ficado para sempre esquecido lá nos mares do Câmbrico e nós… bem… nós não estaríamos cá e tudo quanto é vida à superfície da terra teria sido diferente.
Claro que o Pikaia já não existe mas à sua época e contra todas as probabilidades ele ganhou a sua guerra entre presas e predadores e fez vingar o seu modelo anatómico, o primeiro, que iria servir de base evolutiva a tudo quanto foram peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Notável, não é?
É que o Pikaia tinha a particularidade de possuir, como originalidade, uma espécie de cérebro e de espinha dorsal, ou melhor, uma corda nervosa ao longo do resto do corpo e assim, alguém que queira procurar o seu mais remoto antepassado, vai encontrar O Pikaia.
Apareceu no período Câmbrico, quando houve uma explosão de vida nos mares então existentes que de há muito eram apenas habitados por esponjas, organismos semelhantes a flores sem capacidade para se moverem nem fazer coisas que associamos a animais. Mesmo assim, foi a partir delas que se deu uma revolução genética pois inventaram tipos de células que interagiam, comunicavam e cooperavam entre si constituindo-se em organismos pluricelulares que tinham a capacidade revolucionária do movimento.
Foi quando apareceram em cena os Cnidários: tinha começado a guerra, a paz das esponjas terminara. Daí para a frente, a evolução consistiu no desenvolvimento de esquemas de ataque e defesa ou seja, a procura, por parte de uns, de vantagens para não serem comidos, e de outros a vantagem de os comerem.
Esta guerra foi factor para a explosão de vida então registada, permitida, muito provavelmente, pelo aumento dos níveis de oxigénio no planeta mas, de qualquer maneira, a conclusão a retirar da leitura do Livro da Terra feita por Geólogos, Paleontólogos, Arqueólogos e especialistas afins, é a de que a Vida está ligada à guerra e não à paz. Com a paz das esponjas não se foi a lado nenhum durante centenas de milhões de anos.
As variações do modelo anatómico herdado do Pikaia, 35 ao todo, foi tudo quanto aconteceu ao longo dos últimos 500 milhões de anos ao longo dos quais milhões de espécies existiram e desapareceram até chegarmos às actuais.
Está tudo escrito nas pedras, uma história real, verídica, a dos herdeiros do Pikaia.
Claro que o Pikaia já não existe mas à sua época e contra todas as probabilidades ele ganhou a sua guerra entre presas e predadores e fez vingar o seu modelo anatómico, o primeiro, que iria servir de base evolutiva a tudo quanto foram peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Notável, não é?
É que o Pikaia tinha a particularidade de possuir, como originalidade, uma espécie de cérebro e de espinha dorsal, ou melhor, uma corda nervosa ao longo do resto do corpo e assim, alguém que queira procurar o seu mais remoto antepassado, vai encontrar O Pikaia.
Apareceu no período Câmbrico, quando houve uma explosão de vida nos mares então existentes que de há muito eram apenas habitados por esponjas, organismos semelhantes a flores sem capacidade para se moverem nem fazer coisas que associamos a animais. Mesmo assim, foi a partir delas que se deu uma revolução genética pois inventaram tipos de células que interagiam, comunicavam e cooperavam entre si constituindo-se em organismos pluricelulares que tinham a capacidade revolucionária do movimento.
Foi quando apareceram em cena os Cnidários: tinha começado a guerra, a paz das esponjas terminara. Daí para a frente, a evolução consistiu no desenvolvimento de esquemas de ataque e defesa ou seja, a procura, por parte de uns, de vantagens para não serem comidos, e de outros a vantagem de os comerem.
Esta guerra foi factor para a explosão de vida então registada, permitida, muito provavelmente, pelo aumento dos níveis de oxigénio no planeta mas, de qualquer maneira, a conclusão a retirar da leitura do Livro da Terra feita por Geólogos, Paleontólogos, Arqueólogos e especialistas afins, é a de que a Vida está ligada à guerra e não à paz. Com a paz das esponjas não se foi a lado nenhum durante centenas de milhões de anos.
As variações do modelo anatómico herdado do Pikaia, 35 ao todo, foi tudo quanto aconteceu ao longo dos últimos 500 milhões de anos ao longo dos quais milhões de espécies existiram e desapareceram até chegarmos às actuais.
Está tudo escrito nas pedras, uma história real, verídica, a dos herdeiros do Pikaia.
Bom Domingo para todos.
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