A Crise
… Sabemos que a crise começou exactamente por aí, pelos piratas do “subprime”, americano, da bolha imobiliária espanhola ou do sistema bancário irlandês. Mas, cresceu como cresceu porque encontrou terreno fértil para tal, quer na incapacidade de regenerar o sistema financeiro americano, por via do boicote da maioria americana no Congresso, quer na incapacidade da Europa de se proteger a si própria e reagir por antecipação às ameaças.
… Não podemos continuar a tolerar o dumping social e fiscal e o crime das “offshores” cujo fim está sempre a ser anunciado como aconteceu agora na recente reunião do G20 e jamais concretizado.
… Há aqui alguém que apostou e está a ganhar com a ruína dos pobres e a liquidação do euro e da própria ideia de Europa.
O mundo confortável que nos prometeram e em que quisemos acreditar acabou. Tentar ressuscitá-lo é inútil, só apressará a desgraça final. A tarefa é salvar o que ainda tem préstimo e reinventar um caminho novo num mundo novo e infinitamente mais complexo e atribulado.
… Não podemos continuar a tolerar o dumping social e fiscal e o crime das “offshores” cujo fim está sempre a ser anunciado como aconteceu agora na recente reunião do G20 e jamais concretizado.
… Há aqui alguém que apostou e está a ganhar com a ruína dos pobres e a liquidação do euro e da própria ideia de Europa.
O mundo confortável que nos prometeram e em que quisemos acreditar acabou. Tentar ressuscitá-lo é inútil, só apressará a desgraça final. A tarefa é salvar o que ainda tem préstimo e reinventar um caminho novo num mundo novo e infinitamente mais complexo e atribulado.
(Miguel Sousa Tavares do Jornal Expresso)
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