INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
À ENTREVISTA Nº 33 SOBRE O TEMA:
“A BENÇÃO DE DEUS?” (1)
A Teologia da Prosperidade
A Teologia da Prosperidade, actualmente na moda entre igrejas neopentecostais e carismáticos neo-evangélicos, mostra que a prosperidade económica e o sucesso, especialmente nos negócios, é uma evidência exterior da bênção de Deus.
Este ensinamento, comum entre os tele-pregadores, tão abundante nos EUA desde os anos 60, foi transplantado para a América Latina desde os anos 80. No livro "Deus Bankers" (Puma Publishing, Lima 2002), o peruano pastor baptista Martin Ocaña, ensina que essa teologia é uma apologia à prosperidade da sociedade americana, como cânone para medir se uma sociedade é cristã ou não.
Com citações abundantes dos pregadores da prosperidade e extensa bibliografia, o livro explica a hermenêutica neo-pentecostal e conceitos muito presentes na sua "teologia" como o "avivamento", as "missões" e o "bem-estar."
A leitura da Bíblia fora do contexto, feita por "teólogos da prosperidade" apresenta ideias como esta: o pecado de Adão foi fazer perder produtividade à humanidade.
José de Nazaré foi um homem de negócios de madeira. Jesus, seu filho, rodeou-se de amigos e senhoras ricas e dispunha de tanto dinheiro que precisava de um tesoureiro. Os discípulos de Jesus eram empresários da pesca e nunca é da vontade de Deus que um cristão seja pobre…
Igualmente, esses grupos impingiram um slogan aos fiéis de que "quanto mais derem mais receberão”: serão abençoados na medida da entrega dos dízimos aos pastores e esmolas para os templos.
Este ensinamento, comum entre os tele-pregadores, tão abundante nos EUA desde os anos 60, foi transplantado para a América Latina desde os anos 80. No livro "Deus Bankers" (Puma Publishing, Lima 2002), o peruano pastor baptista Martin Ocaña, ensina que essa teologia é uma apologia à prosperidade da sociedade americana, como cânone para medir se uma sociedade é cristã ou não.
Com citações abundantes dos pregadores da prosperidade e extensa bibliografia, o livro explica a hermenêutica neo-pentecostal e conceitos muito presentes na sua "teologia" como o "avivamento", as "missões" e o "bem-estar."
A leitura da Bíblia fora do contexto, feita por "teólogos da prosperidade" apresenta ideias como esta: o pecado de Adão foi fazer perder produtividade à humanidade.
José de Nazaré foi um homem de negócios de madeira. Jesus, seu filho, rodeou-se de amigos e senhoras ricas e dispunha de tanto dinheiro que precisava de um tesoureiro. Os discípulos de Jesus eram empresários da pesca e nunca é da vontade de Deus que um cristão seja pobre…
Igualmente, esses grupos impingiram um slogan aos fiéis de que "quanto mais derem mais receberão”: serão abençoados na medida da entrega dos dízimos aos pastores e esmolas para os templos.
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