Porque Somos Bons
(continuação)
Há cerca de sessenta milhões de anos, após o desaparecimento dos grandes dinossauros, pequenos animais que viviam nas florestas passaram a encontrar um espaço que até aí não dispunham.
Eram os antepassados dos mamíferos dos quais, hoje, nós somos os seus mais recentes representantes.
Nada aconteceu por acaso!
Muitos cientistas sustentam que o nosso sentido do certo e errado provem do nosso passado darwiniano.
Richard Dawkins apresenta, a este respeito, a sua versão:
- Em primeiro lugar temos os comportamentos de altruísmo e bondade para com os nossos parentes dos quais o carinho e a protecção que dispensamos aos nossos filhos é o exemplo mais óbvio mas longe de ser o único no mundo animal.
Cuidar dos parentes próximos para os defender, para os alertar contra os perigos ou partilhar com eles alimentos são comportamentos normais entre indivíduos que partilham cópias dos mesmos genes.
- Em segundo lugar temos um outro tipo de altruísmo para o qual existe uma sólida fundamentação lógica darwiniana que é o altruísmo recíproco (temos de ser uns para os outros).
Esta teoria trazida para a biologia por Robert Trivers não depende da partilha de genes e funciona até igualmente bem entre animais de espécie diferentes, sendo aí chamada de simbiose.
Trata-se do mesmo princípio que está na base de todo o comércio e das trocas entre os seres humanos.
O caçador precisa de uma lança e o ferreiro precisa de carne. É assimetria que medeia o acordo.
A abelha precisa de néctar e a flor de ser polinizada.
A selecção natural favorece os genes que predispõem os indivíduos, em relações de necessidade e oportunidade assimétricas, para darem quando podem e solicitarem quando não podem.
E favorece também as tendências para lembrar as obrigações, para guardar rancor, para fiscalizar as relações de troca e para punir os trapaceiros que recebem, mas que não dão quando chega a sua vez de o fazerem.
- Em terceiro lugar, os comportamentos altruístas favorecem o indivíduo que os pratica porque lhes permite ganhar fama de bondosos e generosos e essa reputação é importante e os biólogos reconhecem nela valor de sobrevivência darwiniana não só pelo facto de serem bons como também por alimentarem essa reputação.
Há cerca de sessenta milhões de anos, após o desaparecimento dos grandes dinossauros, pequenos animais que viviam nas florestas passaram a encontrar um espaço que até aí não dispunham.
Eram os antepassados dos mamíferos dos quais, hoje, nós somos os seus mais recentes representantes.
Nada aconteceu por acaso!
Muitos cientistas sustentam que o nosso sentido do certo e errado provem do nosso passado darwiniano.
Richard Dawkins apresenta, a este respeito, a sua versão:
- Em primeiro lugar temos os comportamentos de altruísmo e bondade para com os nossos parentes dos quais o carinho e a protecção que dispensamos aos nossos filhos é o exemplo mais óbvio mas longe de ser o único no mundo animal.
Cuidar dos parentes próximos para os defender, para os alertar contra os perigos ou partilhar com eles alimentos são comportamentos normais entre indivíduos que partilham cópias dos mesmos genes.
- Em segundo lugar temos um outro tipo de altruísmo para o qual existe uma sólida fundamentação lógica darwiniana que é o altruísmo recíproco (temos de ser uns para os outros).
Esta teoria trazida para a biologia por Robert Trivers não depende da partilha de genes e funciona até igualmente bem entre animais de espécie diferentes, sendo aí chamada de simbiose.
Trata-se do mesmo princípio que está na base de todo o comércio e das trocas entre os seres humanos.
O caçador precisa de uma lança e o ferreiro precisa de carne. É assimetria que medeia o acordo.
A abelha precisa de néctar e a flor de ser polinizada.
A selecção natural favorece os genes que predispõem os indivíduos, em relações de necessidade e oportunidade assimétricas, para darem quando podem e solicitarem quando não podem.
E favorece também as tendências para lembrar as obrigações, para guardar rancor, para fiscalizar as relações de troca e para punir os trapaceiros que recebem, mas que não dão quando chega a sua vez de o fazerem.
- Em terceiro lugar, os comportamentos altruístas favorecem o indivíduo que os pratica porque lhes permite ganhar fama de bondosos e generosos e essa reputação é importante e os biólogos reconhecem nela valor de sobrevivência darwiniana não só pelo facto de serem bons como também por alimentarem essa reputação.
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