sexta-feira, março 30, 2012

INFORMAÇÕES ADICIONAIS


À ENTREVISTA Nº 44 SOBRE


O TEMA; “EXISTE INFERNO?” (1)


O vale de Gehenna rodeava a cidade de Jerusalém, por oeste. Ali se ofereciam sacrifícios humanos ao deus pagão Moloque, fazendo com que os profetas maldissessem o vale (Jeremias 7,30-33).

Cerca de 200 anos antes de Jesus, havia uma crença popular de que lá estaria situado num inferno de fogo para os condenados pelas suas más acções. Por ser um lugar desacreditado e maldito, o vale estava destinado a ser a lixeira pública de Jerusalém.


No Abismo do "Sheol"


Durante séculos, o povo de Israel não acreditou em nenhum inferno. Acreditava que após o fim da vida no mundo visível, os mortos iam para "sheol", um lugar nas profundezas da terra ou debaixo de àgua, onde o bem e o mal misturados definhavam sem alegria ou tristeza.

Este "sheol" é mencionado 65 vezes no Antigo Testamento, sempre como um lugar triste, onde não há esperança de mudança Os babilónios também acreditavam num lugar semelhante. Esta ideia surge no livro de Apocalipse . O dogma do inferno deve-se mais às crenças de alguns povos da antiguidade e suas filosofias do que aos textos bíblicos.

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