sábado, março 31, 2012

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

À ENTREVISTA Nº 44 SOBRE O TEMA:

“O INFERNO EXISTE?” (2)


O FOGO DO INFERNO


O "Fogo do Gehenna” aparece com frequência na boca de Jesus. Esta expressão foi sempre traduzida como "fogo do inferno". Ao longo da Idade Média, a crença no inferno como um lugar com fogo real era generalizada entre os teólogos católicos. No século XIII, Tomás de Aquino opôs-se aos primeiros Padres da Igreja que interpretaram o fogo do inferno num sentido metafórico e afirmou com certeza teológica que o incêndio era real.
Mais recentemente, o Vaticano falou sobre o "fogo" alertando que não devia ser entendido como um fogo que queima, um fogo real. Flexibilidade doutrinária?

Posteriormente, a Congregação para a Doutrina da Fé, chefiada pelo então cardeal Ratzinger, depois Bento XVI, ensinou que embora a palavra "fogo" seja apenas uma "imagem" deve ser tratada respeitosamente (Maio 1979).
Que sentido dar à palavra "respeito"? Com toda a probabilidade, será sinónimo de "medo".


É razoável pensar assim, quando, ao longo da história da igreja catóilia, as chamas do inferno, suas caldeiras e fornos de ebulição, sempre estiveram omnipresentes na pregação e na catequese, provocando sofrimento indizível e desnecessário a gerações de crianças e adultos e dando assim uma imagem terrível de Deus que está completamente fora do que Jesus quis ensinar.

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