INFORMAÇÔES ADICIONAIS À ENTREVISTA
Nº 47
SOBRE O TEMA: “O PURGATÓRIO EXISTE?” (1)
A Invenção do Purgatório
O Segundo Concílio de Lyon (1274)
proclamou o dogma do purgatório para dizer que aqueles que morreram no amor de
Deus com verdadeiro
arrependimento de seus pecados, antes de terem satisfeito por eles os
verdadeiros frutos da penitência, são purificados depois da morte com castigos
do purgatório.
A palavra "purgatório" significa "lugar de
purificação" e não aparece em nenhum livro da Bíblia. Este Conselho também proclamou a validade
das orações oferecidas como voto para "levantar" as almas do
purgatório.
O Concílio de
Florença (1439) reconheceu estes estes
princípios e o Concílio de Trento (1536) confirmou a doutrina do purgatório,
contrastando com as ideias de Lutero que,
nesses anos levava por diante a Reforma Protestante e pregava que essa doutrina negava a eficácia da morte de
Cristo. Lutero, não só doutrinou
contra a ideia teológica do Purgatório, como também denunciou o negócio
suculento organizado pelo Vaticano, vendendo "indulgências", que eram
documentos assinados pelo Papa, que serviam para "resgatar" de almas
do Purgatório que se consumiam nas suas chamas.
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