À ENTREVISTA Nº
49 SOBRE O TEMA:
“APARIÇÕES DA VIRGEM” (4)
O Dia Em Que o Sol Dançou
Na sexta "aparição" de Maria em Fátima, em outubro de
1917, ocorreu o "milagre do Sol", anunciado três meses antes. Segundo as crónicas da época, 70 mil
pessoas na Cova da Iria e milhares de outras num raio de 40 milhas , numa manhã de
chuva torrencial, viram cessar as chuvas e o sol aparecer, o qual, depois de
três voltas sobre si mesmo aproximou-se rapidamente da terra para retornar à sua
posição inicial. Esse
"milagre" durou dez minutos.
A Igreja reconheceu oficialmente esse fenómeno como um
"milagre". Naquela
época, o director do Observatório Astronómico de Lisboa disse aos repórteres do
jornal O Século: Se é um fenómeno cósmico, os observatórios astronómicos
detectá-lo-iam com precisão e é precisamente o que está faltando: o inevitável registo
no sistema de qualquer perturbação por menor que ela fosse.
Praticamente toda a história oficial do que aconteceu em Fátima
naquele dia e desde que começaram as "aparições" é tirado das
memórias pessoais de Lúcia. Francisco
e Jacinta morreram quando crianças, logo após estes eventos. Lúcia, uma adolescente, entrou para um
convento, onde aprendeu a ler e escrever. Vinte
anos após os acontecimentos de Fátima, o Bispo de Leiria, José Alves Correia da
Silva, ordenou-lhe que ela contasse tudo por escrito. No final de 1935 estavam prontos os
primeiros relatórios. Então, ela
escreveu cinco outros relatórios. Seus
escritos são a única fonte de saber a história oficial de Fátima.
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