BURACOS NEGROS
Estou siderado, afinal os Buracos Negros ( BN), esses locais tenebrosos considerados a força mais destrutiva do Universo que com a sua gravidade sugam tudo à sua volta incluindo a própria luz, razão pela qual são negros, não são coisa rara no espaço sideral!
Os cientistas descobriram recentemente, há coisa de uns doze anos, que todas as galáxias têm um BN cujo tamanho varia com a dimensão da própria galáxia e a nossa VIA LÁCTEA não é excepção.
Felizmente, o nosso BN não é dos mais activos que é como quem diz, não é dos mais comilões embora ultimamente esteja a aumentar de apetite…mas apenas porque uns gases, mais distraídos, se aproximaram demasiado.
De qualquer maneira, não deixa de ser mais uma preocupação pois nada garante que por força de um qualquer fenómeno imprevisível ele não se torne num voraz BN e nós estamos apenas a 24000 anos-luz de distância o que parece muito mas nestas coisas do espaço não chega a ser como de Santarém a Lisboa.
Pior que isto ou menos mau, não sei, a galáxia mais próxima da nossa, a ANDRÔMEDA, está a aproximar-se à velocidade de 40.000 km/h e o choque, “mais dia, menos dia”, será inevitável dando lugar a uma tremenda explosão cujos efeitos, para nós, serão totalmente destrutíveis: primeiro a atmosfera será sugada, de seguida, toda a água dos oceanos e num instante ficaremos todos torradinhos!
Isto, na pior das hipóteses, porque, talvez com um pouco de sorte, possamos vir a ser lançados no espaço sideral tal como um planeta proscrito, desprezado e abandonado à sua sorte.
Mas não desesperemos, o choque será inevitável mas só daqui a 3 biliões de anos…
Mas a propósito de BN não pude deixar de me lembrar, por uma questão de associação de ideias, de um outro “Buraco Negro” que é o nosso Médio Oriente.
Na verdade, tal como nas Galáxias, tudo gira à volta do BN, no Planeta Terra tudo gira agora à volta do Médio Oriente e da guerra entre Judeus e Árabes.
É um fenómeno de turbulência que se mantém latente de há sessenta anos a esta parte e que eclode, ciclicamente, em explosões de violência.
Como em qualquer outro fenómeno da natureza física os mesmos elementos, nas mesmas condições, obedecendo às mesmas leis, vão conduzindo sempre aos mesmos resultados.
O medo que gera o ódio e vice-versa tomaram conta da situação, apoderaram-se da mente dos protagonistas e quando não se sabe o que mais fazer as pessoas matam-se umas às outras, exterminam-se, na expectativa de que finda a contenda, os sobreviventes de uma das partes dê por bem empregue o número dos seus mortos.
O futuro está cada vez mais inquinado pelo passado e se é verdade que as pessoas se cansam das guerras e não as querem, também não é menos verdade que arranjam sempre razões, e razões poderosas, para mergulharem nelas e assim tem sido, naquela região, entre Árabes e Judeus enquanto não passarmos à fase seguinte, declarada e assumida entre os fanáticos de Maomé e os judeus e de seguida com o resto do mundo.
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