A "caça" ao dinheiro devia ser considerada um roubo... |
A
Igreja Enriqueceu
Com o Dízimo
Na
medida em que o Cristianismo passou a ser a religião oficial do Império Romano
a lei Bíblica do dízimo recuperou o seu lugar. Os bispos reunidos nos Concílios
Regionais de Tours e Maçon (Anos 567 e 585) reviveram a obrigação do dízimo que
se devia pagar aos bispos e aos párocos. O imperador Carlos Magno no Séc. VIII
estabeleceu o pagamento obrigatório do dízimo das colheitas para sustentar os
bispos das igrejas locais.
O dízimo teve um papel importante na
acumulação da riqueza da Igreja Romana. Na Idade Média, todos os proprietários
das terras estavam obrigados a entregarem uma décima parte das suas produções
ou dos seus rendimentos à autoridade hierárqui ca
da igreja local., sob pena de excomunhão ou ameaça de condenação às penas do
inferno.
No tempo de Gregório VIII,
instituiu-se o “dízimo de Saladin” que devia ser pago por todos os cristãos que
não participavam nas cruzadas contra os muçulmanos.
Na América colonial pagava-se também
o dízimo às autoridades religiosas locais para sustentar os párocos e as paróqui as. Esta lei acabou a quando das independências.
Todavia
Ainda Se Pagam Dízimos
Em vários países europeus de tradição
cristã, ainda que laicos, - Espanha, Alemanha, Itália – sobrevivo o equi valente ao dízimo: “o imposto religioso” que se
entrega ao Estado na Declaração de Impostos e que se destina a financiar a
igreja católica ou as igrejas protestantes. De há uns anos para cá, cidadãos e
cidadãs, críticos com a actuação do clero espanhol, proveram uma campanha de
apostasia (afastamento deliberado das doutrinas e crenças mantidas e defendidas
com firmeza): trata-se de renunciar, por escrito e oficialmente em documento
formal, a sua pertença à igreja católica, o que lhes evita pagarem este
imposto.
Actualmente, em resultado do
crescente fundamentalismo bíblico e de uma leitura literal da Bíblia, algumas
igrejas cristãs evangélicas, especialmente de Pentecostes e Neopentecostes,
recuperaram a prática do dízimo convertendo-o numa condição de fé verdadeira. É
uma autêntica transacção comercial: a troco do pagamento do dízimo os pastores
e pregadores oferecem aos fiéis bênçãos e a prosperidade por Deus.
O Dízimo É Uma
Fraude
Gary Amirault é um pastor e pregador evangélico dos Estados
Unidos, defensor do universalismo cristão e fundador no Missouri do Tentmaker
Ministries. Participa num programa como autor de vários textos nos quais
demonstra a origem histórica do dízimo e a falta de um fundamento evangélico
para o exigir. Para Amirault o dízimo bíblico não passa de uma completa fraude.
As igrejas nos E.U. através dos seus
milhares de esquemas para reunir dinheiro acumularam mais de um trilião em
Acções, Fundos, Programas de Seguros, Bens de Raiz, etc. que dariam para
alimentar, literalmente, os pobres de todo o mundo. Os meios engenhosos que
milhares de pastores usam para levantar dinheiro, dos quais o dízimo moderno é
um deles esgotou o nosso país de recursos que poderiam ajudar tremendamente o
mundo.
Mas a Igreja está sentada sobre o dinheiro e, como todos temos conhecimento, muitas seitas ditas religiosas, mais recentes, inspiradas no dízimo da Igreja de Roma, montaram autênticos negócios que são uma afronta à sociedade e à moral mas que se encontram "defendidas" porque a lei não pode actuar. Os princípios e os métodos são exactamente os mesmos da Igreja Católica Romana.
NOTA
Mas a Igreja está sentada sobre o dinheiro e, como todos temos conhecimento, muitas seitas ditas religiosas, mais recentes, inspiradas no dízimo da Igreja de Roma, montaram autênticos negócios que são uma afronta à sociedade e à moral mas que se encontram "defendidas" porque a lei não pode actuar. Os princípios e os métodos são exactamente os mesmos da Igreja Católica Romana.
NOTA
Fosse esse dinheiro para apoiar projectos de natureza social e eu perdoaria ao ladrão. Mas não, esse dinheiro destina-se a enriquecer pessoas de forma escandalosa.
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