sábado, novembro 02, 2013

NAZARÉ

Abra o ecrã e veja, com banda sonora de Carmina Burana, as imagens espectaculares de surfistas sobre as ondas do mar alteroso da Nazaré e também a acção das motas de água no seu apoio. Exemplos de coragem e de elevadíssimo risco.
Na década de sessenta, anos a fio, passei férias na Nazaré em casa alugada aos pescadores e mesmo na praia de banhos, um pouco a sul deste local das ondas gigantes, poucos eram os dias de bandeira verde. A ondulação era seguida e muito traiçoeira sendo, por vezes, mais difícil regressar do mar do que entrar nele... tive essa experiência mas aprendi logo... nunca mais saí para lá da linha de ondulação. E na zona de rebentação era preciso muito cuidado porque as ondas têm tamanhos diferentes e quando regressavam levavam tudo com elas, crianças inclusivé. O meu filho se eu não estivesse com atenção para o sacar a tempo da água... tinha ido. É que o areal afundava repentinamente criando um forte poder sucção.


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