quarta-feira, novembro 13, 2013

Richard Dawkins

É desta forma que Richard Dawkins inicia o seu livro “O Gene Egoísta” onde ele se propõe examinar à luz da biologia o egoísmo e o altruísmo. É que todos os aspectos da nossa vivência social, o amar e o odiar, o lutar e o cooperar, o doar e o roubar, a ganância e a generosidade, tudo se prende com o egoísmo e o altruísmo.

O argumento do livro é que nós e todos os outros animais, somos máquinas criadas pelos nossos genes. Tal como os gangsters de Chicago, os nossos genes sobreviverem, em alguns casos durante milhões de anos, num mundo altamente competitivo.

Por isso, uma das qualidades a esperar de um gene bem sucedido, é o egoísmo implacável. Naturalmente, este comportamento egoísta do gene, originará um comportamento individual egoísta.

Mas, existem circunstâncias especiais em que um gene atinge melhor os seus fins egoístas cultivando uma forma limitada de altruísmo.

O mundo do gene egoísta é um mundo de competição selvagem e exploração impiedosa. Mas que dizer então dos actos de aparente altruísmo que encontramos na natureza - as abelhas que cometem suicídio para proteger a colmeia ou os pássaros que arriscam as vidas para avisar os bandos da aproximação de um falcão? - 

Será que contradizem a lei fundamental do egoísmo dos genes?
De forma alguma:

- Richard Dawkins demonstra que o gene egoísta é também um gene subtil e acalenta a esperança de que a nossa espécie - e apenas ela - consiga rebelar-se contra os desígnios do gene egoísta.


NOTA - Richard Dawkins nasceu em Nairobi, capital do Quénia, em 1941e foi estudar Zoologia para Oxford onde se doutorou. Foi-lhe atribuído o Prémio Nobel em 1973 pelos seus estudos em Etolologia ( Ciência que estuda o comportamento dos animais).

Site Meter