quinta-feira, outubro 23, 2014

Juncker - Presidente da Comissão
A Nova Equipa

Para a Europa




Schulz - Presidente do Parlamento












O Presidente do Parlamento Europeu aprovou a nova Comissão Europeia, a tal dos Comissários, onde está o nosso Carlos Moedas e a Violeta Bulc que anda sobre brasas, sem aspas.

Sendo assim, o nosso amigo Juncker, o da marca de esquentadores, do Luxemburgo, aquele pequeno país no centro da Europa que tem na sua população a maior percentagem de portugueses para além de Portugal, irá no dia 1 de Novembro, substituir o nosso Barroso e como estamos já muito perto do Natal, promete trazer para pôr no sapatinho de todos os europeus uma prenda no valor de 300.000 milhões de euros de investimento o que constitui música celestial para o ouvido dos desempregados,

A Europa continua e continuará mergulhada numa crise económica e também social porque uma arrasta a outra e esta nova equipa de parlamentares e comissários europeus com promessas de prendas desta natureza constituem uma esperança que é sempre o ponto de partida para se conseguir chegar a qualquer lado.

O nosso português José Manuel Barroso chegou ao fim, vai-se embora e pelo que diz vai satisfeito pois deixa uma Europa mais forte na sua organização e capacidade de responder a crises financeiras, mas o seu substituto, Juncker, também está igualmente satisfeito porque diz ter uma maioria clara de 400 eurodeputados que lhe vão permitir trabalhar para conseguir baixar o desemprego que constitui o maior flagelo da Europa.

Estamos, portanto, num mundo de satisfação, dos que partem e dos que chegam mas, ... não é sempre assim?

Eu sou um cidadão europeu, votei para o seu Parlamento e continuo a pensar que, com todas as dificuldades a Europa ainda é o melhor local para se viver, mesmo aqui, nesta pontinha da península ibérica onde a “terra acaba e o mar começa” como dizia o nosso Camões.

Há 70 anos atrás, nos primeiros da minha vida, a quase totalidade da Europa era uma terra de cidades devastadas, ensombradas de fantasmas, de pessoas destruídas, a maior parte delas na força da vida, pela morte que caía do céu sob a forma de bombas ou que saía do cano das armas aqui na terra.

Eu receio que este passado horrível não seja lembrado por todos aqueles que hoje tomam decisões na Europa, talvez porque não viveram esses tempos, talvez porque já os esqueceram, talvez porque julguem que eles não se podem repetir, talvez, talvez... porque a humanidade tem uma tendência irresistível para repetir os erros do passado.  

Site Meter