Bruno de Carvalho |
do meu Sporting
Com 75 anos de idade e sempre fiel ao meu Clube, não me lembro de um Presidente com a sede de protagonismo que tem Bruno de Carvalho.
Durante muitos anos os Clubes de Futebol iam buscar à sociedade personalidades com prestígio e respeitabilidade reforçadas por uma boa situação financeira, uma espécie de mecenas. Foi assim com os três grandes futebol português.
Eram pessoas ricas, prestigiadas e gostavam dos seus clubes mas sem se confundirem com eles. Mantinham um certo distanciamento, não se imiscuíam nos problemas do dia-a-dia, viam os jogos dos seus camarotes, em lugar de destaque próprio de quem era Presidente.
Outros tempos, melhores ou piores não interessa para o caso, eram diferentes e nós recorda-mo-los porque os vivemos e nos lembramos, exactamente, como eram diferentes.
Depois da saída de cena da última direcção de Godinho Lopes, perfeitamente ruinosa, na linha das anteriores mas para pior, cheguei a pensar que o meu Clube iria encerrar soterrado por dívidas para ressurgir, talvez mais tarde, começando de novo, a partir do zero, vendido e retalhado mas apoiando-se no seu passado, no seu nome e nos laços que criou ao longo de um século na sociedade portuguesa.
Lembro-me de ouvir e ver, por essa altura, Jorge Sampaio, eminente sportinguista, dizer triste e apreensivo: "estamos a um passo de fechar as portas"...
O contexto era realmente este e foi nele que o actual Presidente Bruno de Carvalho, saltou lá das bancadas da Juve Leo, cachecol agitado nos braços e ganha as eleições numa demonstração de enorme coragem mas também de acerto, e realismo.
É justo que isto se diga como também é verdade que tanto entusiasmo se está agora tornando doentio.
Tanta intervenção, tanta presença, tantos discursos, tantas chamadas de atenção para a sua pessoa, começam a dar a entender que se Sporting, nesta fase difícil da sua vida, precisava de uma liderança corajosa e confiante, Bruno de Carvalho precisava do Sporting para se afirmar como ser vivente e tumultuoso deste mundo.
Por aquilo que se viu no último jogo em Guimarães, em que a equipa jogou pouco e mal tendo-se livrado, por sorte, de uma derrota por resultados históricos, ficou provado à evidência que essa liderança forte e contundente do Presidente com a sua presença permanente no banco, junto às quatro linhas, não se faz sentir sobre os jogadores que neste jogo viveram alheados do entusiasmo e concentração de Bruno de Carvalho que, pelos vistos, não os contagiou...
Outros tempos, melhores ou piores não interessa para o caso, eram diferentes e nós recorda-mo-los porque os vivemos e nos lembramos, exactamente, como eram diferentes.
Depois da saída de cena da última direcção de Godinho Lopes, perfeitamente ruinosa, na linha das anteriores mas para pior, cheguei a pensar que o meu Clube iria encerrar soterrado por dívidas para ressurgir, talvez mais tarde, começando de novo, a partir do zero, vendido e retalhado mas apoiando-se no seu passado, no seu nome e nos laços que criou ao longo de um século na sociedade portuguesa.
Lembro-me de ouvir e ver, por essa altura, Jorge Sampaio, eminente sportinguista, dizer triste e apreensivo: "estamos a um passo de fechar as portas"...
O contexto era realmente este e foi nele que o actual Presidente Bruno de Carvalho, saltou lá das bancadas da Juve Leo, cachecol agitado nos braços e ganha as eleições numa demonstração de enorme coragem mas também de acerto, e realismo.
É justo que isto se diga como também é verdade que tanto entusiasmo se está agora tornando doentio.
Tanta intervenção, tanta presença, tantos discursos, tantas chamadas de atenção para a sua pessoa, começam a dar a entender que se Sporting, nesta fase difícil da sua vida, precisava de uma liderança corajosa e confiante, Bruno de Carvalho precisava do Sporting para se afirmar como ser vivente e tumultuoso deste mundo.
Por aquilo que se viu no último jogo em Guimarães, em que a equipa jogou pouco e mal tendo-se livrado, por sorte, de uma derrota por resultados históricos, ficou provado à evidência que essa liderança forte e contundente do Presidente com a sua presença permanente no banco, junto às quatro linhas, não se faz sentir sobre os jogadores que neste jogo viveram alheados do entusiasmo e concentração de Bruno de Carvalho que, pelos vistos, não os contagiou...
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