Se o
Brasil é enorme, o 5º do mundo, agradeçam a D. Pedro I que impediu que ele se
estilhaçasse como os restantes territórios colonizados pelos espanhóis. Mérito,
portanto, para o Império.
Para
além do 5º maior, é o 5º mais populoso e a 7ª maior economia. Foi este tamanho
que lhe permitiu levar a cabo os últimos Jogos Olímpicos que só pecaram por
causa daquelas plantas que se atravessaram à frente do remo do nosso canoista
que, sabe-se lá, não teria chegado à Medalha de Bronze não fossem elas!...
Aquela
Cerimónia de Abertura dos Jogos foi um espectáculo para registar para sempre na
memória. Os brasileiros são criativos, têm espírito artístico e poético, simpáticos
e comunicativos, que a nós, portugueses, de “cara fechada” que os visitam nos
surpreende.
O
Brasil é o país da Esperança, esperança adiada que se transforma em Decepção. Foi Fernando
Henrique Cardoso que disse haver um padrão brasileiro: “primeiro a esperança,
depois a desilusão”.
O
calcanhar de Aqui les, o seu ponto
fraco, é a classe política que parece não levar a sério as responsabilidades
inerentes às funções de governar, confundindo-as com
governar-se, na velha tradição dos Governadores que El-Rei de Portugal enviava
para a Índia e o informavam no momento de serem substituidos: - “Saiba V.ª Majestade que ainda tenho uma filha para casar...”.
Neste
momento, assiste-se ao “impingement” de Dilma Rusself que sendo a única política
brasileira da cena actual, que não se deixou corromper, vai ser posta fora do
poder por aqueles que são os corrupt os
que invocam argumentos de natureza política próprios de um normal processo
eleitoral como se fossem razões jurídicas de um caso judicial dos tribunais...
Falta
a Dilma a habilidade para o jogo político brasileiro que lhe sobra em vontade
pela confrontação mas, no concreto, foi a ausência de medidas que reequi librassem a economia e devolvessem a
credibilidade ao país junto do mercado e dos investidores.
Será
que Temer as vai tomar? Uns pensam que sim...
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