terça-feira, outubro 25, 2016

Somos um grão de areia...
O Universo
















Stephen Wauking, encerrado no seu brilhante cérebro, imóvel na sua cadeira para onde viaja para todo o lado, pretendendo dar-nos uma ideia da verdadeira dimensão da nossa Galáxia, a Via Láctea, mandou descarregar 400 toneladas de areia e, depois,  disse aos seus voluntários:

 - Cada grão deste monte representa um corpo celeste da nossa Via Láctea!!!

Ouvimos, ficamos perplexos e damo-nos conta das dificuldades que temos em raciocinar em termos infinitamente grandes...

Fazemos parte do Universo, vivemos nele e não temos a noção da nossa diminuta dimensão. Falam-nos em milhões, biliões, triliões, mas é preciso despejarem não sei quantos camiões de areia, da qual somos apenas um grão, para que nos apercebamos, verdadeiramente, da pequenina dimensão do planeta Terra que habitamos e a que Carl Sagan chamou de Ponto Azul.

O universo, pela sua dimensão, devia servir para criar dentro de nós um espírito de humildade, já que a nossa existência neste mundo, pela sua excepcionalidade e pequenez, motivaria grande devoção ao deus do acaso.

Em vez disso, desmerecendo a nossa sorte, matamo-nos aos tiros...

Não fomos feitos por ninguém e por isso não podemos recriminar o nosso autor. Somos vítimas de nós próprios e das circunstâncias, nas coisas boas e más.

Chegámos aqui pelos nossos próprios pés, numa história rocambolesca, tão rica que é difícil de contar no pormenor mas aliciante nas linhas gerais, e neste momento não sabemos como, quando e aonde vai parar...

Um já longo caminho em que agora tudo parece desenrolar-se muito mais rapidamente. 

Desenrolámos o novelo da ciência pelo contributo de homens tão notáveis e excepcionais como Stephen Hauking, e o impossível de ontem já está hoje ultrapassado.

O universo está lá fora e espera por nós. Por enquanto, assiste impassível...

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