domingo, dezembro 11, 2016

Hoje é Domingo
(Na minha cidade de Santarém em 11/12/16)


















Não sei como é com os outros mas os meus neurónios, ao fim de todos estes anos de vida, alimentam-se das boas notícias e quase se recusam a funcionar com as novidades que lhes desagradam fortemente.

Foi assim a quando da eleição de Barack Obama em que eles exultaram e agora, com a vitória de Trump, recusaram-se mesmo a dar-me o nº do Cartão do Multibanco obrigando-me a ir a casa buscar dinheiro para pagar a gasolina que tinha acabado de meter no depósito do automóvel.

No meu país está tudo calmo. António Costa, com a sua costela oriental, trouxe a calma e a bonomia e o Presidente Marcelo, o discurso sábio professoral.

Jerónimo de Sousa, há uns meses, falou e disse: - “António Costa só não é 1º ministro se não quiser...” porque ele, não sendo Dr., sabe no entanto fazer contas e foi assim que ambos, com a conivência da Catarina Martins, “deram a volta” a Passos Coelho e ao Presidente Cavaco.

Claro que as pessoas de direita ficaram possessas, mas bastava saber contar e viver numa democracia representativa para verificar, somando os deputados eleitos, que quem tinha direito a governar era António Costa e não Passos Coelho.

Foi um momento dramático aquele em que Cavaco Silva, Presidente de direita, teve que empossar um 1º Ministro de esquerda, mas a democracia é o que é... e teve esta "saída" bela que me ia "derretendo" de satisfação...

Depois da eleição de Obama, os meus neurónios exultaram novamente com a ida para o poder, no meu país, de António Costa e da sua “geringonça”.

Não admira, pois, que a seguir a tão boas novas, que agiram como uma espécie de lubrificante cerebral, tenha o mesmo, agora, recusado-se a trabalhar com a vitória daquela figura anedótica, patética, servida por uma cabeleira ridícula, penosa de se ver, e que esconde por baixo dela uma personalidade de bebé, medrosa, fraca, que se acobarda atrás de generais que nomeia para o seu governo acompanhados de mais uns tantos milionários que, provavelmente, como ele, também não pagaram impostos e despediram trabalhadores depois de falências fraudulentas, e de conhecidos “abutres” da alta finança.

Num estilo pesporrente, diz aos americanos que não quer nem o seu ordenado de Presidente, nem viver na Casa Branca, ofendendo-os e humilhando-os porque com aquela cabeça loura de popa ridícula, não percebe a diferença entre o que são símbolos da Nação, cujas imagens correm o mundo e têm de ser respeitados enquanto tal, e as suas referências de homem do imobiliário que valoriza as torneiras de ouro das casas de banho do seu arranha-céus.

No entanto, confessa, ser “um entusiasta de Obama” e eu pergunto: - como consegue ele conciliar esse entusiasmo com tudo o resto que tem na sua cabeçorra loura de bebé?...

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