Sunitas
e Xiitas
Depois
da morte de Maomé, fundador do islamismo, autor do livro sagrado do Corão,
houve um processo de disputa para decidir quem deveria ser o seu herdeiro, isto
em 632 dc, Entre os sucessores de Maomé, contavam-se os seus sogros, por um
lado e, por outro, o genro, 12 anos mais tarde... questões de família, portanto.
Os
primeiros deram origem aos xiitas e os segundos aos sunitas que são maioritários,
cerca de 90%. Tinha começado a guerra...
Victor
Romero Fernandes, Prof. Universitário escreve aqui lo
que já sabemos: as divergências religiosas transformam-se em fracturas políticas
e cada uma das partes quer ser ela a dominar: a Arábia Saudita, por um lado, e
o Irão pelo o outro, isto no actual Médio Oriente, mas antes terá sido sempre
assim...
O
sentimento religioso é um poderoso motor que acciona as tendências bélicas dos
homens para atingirem o poder político. Não esqueçamos, que quem domina as consciências
domina tudo o resto e as religiões são, para esse efeito, o instrumento mais
apropriado.
Reparem:
- O Irão, é um aliado de longa data do regime Sírio, tal como a Rússia, por motivos de
outra natureza;
- Para a
Arábia Saudita, sendo a Síria um país de população maioritariamente sunita,
deveria ter um sunita no governo. Ora, sendo Assad um xiita da seita aluita, deve ir embora...
Dá
vontade de dizer:
- “Obrigadinho,
Maomé!”... – “Obrigadinho, religiões!”... o baile está armado!
A
religião cristã, uns séculos mais antiga, também teve o seu processo de cisão
que acabou com católicos para um lado e protestantes para outro, servindo
igualmente de véu, para esconder disputas políticas e territoriais entre
ingleses e franceses, questões “comezinhas” de dinheiros que o Papa de Roma qui s cobrar sob a forma de bulas e o bispo Martinho
Lutero não esteve na disposição de pagar.
As
cruzadas, terão sido a primeira das grandes razões para iniciar guerras
religiosas: - “era preciso ir defender a Terra Santa.” disseram eles...
A
seguir, veio o fanatismo e a Inqui sição que fizeram da religião algo de verdadeiramente odiento como nunca se terá visto e voltará a ver.
Enfim, “graças
a Deus” eu não sou religioso...
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